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[...]
Durante os dois primeiros anos do Ensino Médio, eu tinha apenas dois cadernos e quase nada escrito neles. Era difícil me adaptar a uma educação que não provocava minha inteligência. Alguns naquela época, vendo meu aparente desinteresse, achavam que eu não seria nada na vida. Mas, dentro de mim, havia uma explosão de ideias. Pensar era uma aventura que me encantava. [...]
CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante,2003, p.70.
Considerando o texto, o autor acredita que
Solar, feliz. É assim que Gustavo Black Alien, ex Planet Hemp, descreve seu segundo trabalho, Babylon by gus – Vol. II – No princípio era o verbo, que chega ao mercado mais de uma década após seu primeiro disco solo. Depois de anos de luta contra a dependência de álcool, o rapper, há um ano sem beber, diz que compor sóbrio lhe fez bem. “Demoro mais, porém, estou mais rigoroso, reflito melhor”, diz Alien, que, na faixa “Terra”, o primeiro single do álbum, fala sobre sua busca pela espiritualidade. Há versos mais duros, como em “Rolo compressor”, que abordam a opressão. “O papel do artista é também o de informar o povo, dar educação que o governo não oferece”, diz.
Revista GOL, set.2015, p.72.
Como se pode conferir, o texto apresenta uma série de variáveis significativas e expressivas, ou seja, aponta para diferentes linhas temáticas que servem para apresentar um trabalho artístico. Esse fenômeno está presente no texto da seguinte forma:
A máxima é cada vez mais válida: o futuro está nas mãos dos jovens. Nos dias 6 e 7 de abril será realizada em Boston a Brazil Conference 2018, evento que reúne anualmente estudantes brasileiros e grandes personalidades para pensarem soluções inovadoras para o futuro do País. O programa surgiu como uma parceria das universidades americanas Harvard e MIT, e hoje ajuda a fomentar o debate entre futuros líderes. Dentre milhares de inscrições, cinco estudantes de graduação foram escolhidos para representar cada região do Brasil como embaixadores. Junto a eles, convidados participam de painéis temáticos, palestras e atividades interativas como a HackBrasil, que premia projetos com respostas concretas para problemas brasileiros. Em 2016, por exemplo, foi premiado um plano para diminuir a mortalidade infantil com uma mamadeira-termômetro. Desta vez, serão abordadas soluções para questões como transporte público, agricultura e habitação.
VILANOVA, Beatriz. Por um Mundo Melhor. Revista Azul Magazine, abr.2018, p.90.
Assinale a alternativa em que se encontra o objetivo principal do texto.
[...] O mundo da excelência e da competição tem que resgatar seu amor ao diferente, ao exótico, ao feito à mão, ao individualizado, ao não-perfeito, à surpresa, ao descontrole e ao imprevisível. Como poderemos tolerar os outros e amá-los, se não toleramos em nós o que é “outro”, o que está fora de padrão e de expectativas? Não há identidade sem o outro; não há bom sem o ruim; não há bem sem o mal. Essa é a maneira como o ser humano enxerga a tensão da vida. Qualquer tentativa de engenharia que vise extirpar o “outro-ruim” corre o risco de inventar um “bom” monstruoso, que seja desagradável, horrendo e destrutivo. Com certeza o verbo dessa nova frase fundadora do futuro não seria mais o mesmo. Afinal amar é o sentimento capaz de apreciar o diferente. Só poderemos integrar nosso “ruim” a nós se pudermos processá-lo por meio do sentimento de amor. Num mundo só bom não há espaço para o humano. Entender isso é o grande desafio de nossa civilização. Mas sem dúvida implica coisas muito difíceis, tais como amar ou acolher nosso “ruim”. Em nossa fraqueza está nossa grandeza. É isso que chamamos de consciência humana – uma “terceira via” entre a ingenuidade animal e a ignorância da dominação.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0211199909.htm>. Acesso em: 11 abr.2018.
Dadas as assertivas, considerando as ideias do texto,
I. A temática do texto é a interdependência entre o bom e o ruim. O autor tenta evidenciar que o bom e o ruim são duas faces de um mesmo fenômeno cultural. II. Percebe-se, no texto, uma abordagem mais objetiva, já que o enunciador tenta camuflar sua opinião por meio de recursos linguísticos como a neutralização de expressões pessoais. III. Para propor o desenvolvimento da capacidade de apreciar o diferente, o autor utiliza o argumento de que apenas o amor é capaz de permitir que aceitemos e até apreciemos o outro.
verifica-se que está(ão) correta(s) apenas
Ao analisar o quadrinho, percebe-se que a ambiguidade foi desencadeada pelo(a)