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Uma das grandes dificuldades encontradas por tradutor e intérprete de língua de sinais (TILS) ao executar a interpretação é repassar o que é dito no extenso léxico da Língua Portuguesa para o léxico de Libras, ainda em desenvolvimento. Utilizar técnicas de interpretação que privilegiam a tradução de palavras pode se tornar um problema. Assim, é indicado aos TILS utilizarem uma estratégia diferenciada de atuação na qual:


1) há ênfase no significado e não nas palavras;

2) cultura e contexto apresentam um papel importante em qualquer mensagem;

3) tempo é considerado o problema crítico (a atividade é exercida em tempo real, envolvendo processos mentais de curto e longo prazo); e

4) interpretação adequada é definida em termos de como a mensagem original é retida e passada para a língua alvo, considerando-se também a reação da plateia.


Os intérpretes devem saber as línguas envolvidas, entender as culturas em jogo e ter familiaridade com cada tipo de interpretação e com o assunto. Essa descrição refere-se ao modelo

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O contexto histórico dos tradutores e intérpretes de língua de sinais (TILS) no Brasil costuma situar as primeiras atuações destes no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, principalmente no contexto religioso. Porém, é na segunda metade dos anos 1980 que os TILS passaram, com a ajuda da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (FENEIS), a se organizar enquanto categoria. Em 1988, aconteceu o I Encontro Nacional de Intérpretes, mas foi em 1992, durante o II Encontro Nacional de Intérpretes, que
Atua na mediação linguística com pessoas surdo-cegas, em assunto de caráter espiritual, exige atendimentos individuais e requer formação específica do profissional, considerando-se as peculiaridades envolvidas. Trata-se da ocupação de trabalho denominada:
O intérprete de Libras processa a informação dada na língua fonte e faz escolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas na língua-alvo que devem se aproximar o mais apropriadamente possível da informação dada na língua fonte. Assim sendo, o intérprete também precisa ter conhecimento técnico para que suas escolhas sejam apropriadas tecnicamente. Portanto, interpretar é um ato:
O tradutor necessita ter competências diversas na sua formação para que haja uma atuação de sucesso, uma vez que faz parte de sua prática interpretar discursos de diferentes áreas do conhecimento. Essas competências são consideradas importantes no campo da tradução, visando entender como o surdo elabora a construção dos conceitos e ideias, a partir dos conceitos que o intérprete possui sobre o tema proposto na situação e da forma como repassa a mensagem. Assinale a alternativa que corresponde à competência metodológica.