Filtrar


Questões por página:
Considerando as diversas concepções das correntes historiográficas e os diversos tipos de documentos históricos, avalie as proposições a seguir:
I- Historiadores do século XIX, ligados a Escola Metódica, tinham a concepção de que o documento histórico era, em sua essência, o texto escrito. Precisava-se apenas ter garantia de sua autenticidade. II- Com o advento da Escola dos Annales, na primeira metade do século XX, há um alargamento da noção de fonte histórica. Para Bloch na medida que há ampliação do campo do historiador, amplia-se a tipologia de sua fonte. III- Hegemonicamente, os historiadores de hoje, entendem documento histórico como prova, uma visão objetiva da história que se faz presente inclusive no espaço escolar. Há uma preocupação essencial com a autenticidade e o documento por si só, já fala. Não há subjetividade na construção histórica.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Considere: “O primeiro aspecto a ser discutido, para a compreensão essencial dos princípios norteadores do materialismo é a dialética.” (BARROS, José de Assunção. Teoria da História – os paradigmas revolucionários. RJ. Vozes.2011. p.36).
Analise as proposições a seguir:
I- Para o pensamento hegeliano, o processo dialético situa-se na matéria, erradicando toda a concepção de um mundo marcado pelo idealismo, pelo espírito. II- Tendo como referência a Escola Inglesa do Marxismo, compreende-se que o mundo da cultura passa a ser analisado como parte integrante do modo de produção gerando a afirmação de Edward Thompson de que “sem cultura, não há produção”. III- Com Thompson e outros historiadores da Escola Inglesa do Marxismo, a classe social, solidifica-se como estrutura, algo estático distanciando-se de noções de identidade.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
(Concurso Milagres/2018) “A Grande Revolução de Outubro foi uma revolução sem exemplo na história da humanidade. Seu inspirador, seu chefe e se organizador foi o partido dos bolcheviques, seu comitê central, dirigido por Lenine.” (REED, John. Os dez dias que abalaram o mundo. São Paulo: Global Editora,1978, p.17) Sobre a Revolução citada acima, podemos corretamente assinalar:
Vista popularmente como guerra contra todos os privilégios, a ideologia prática da Revolução Russa devia menos a Marx – cujas obras mal eram conhecidas pelas massas semianalfabetas – e mais aos costumes igualitários e anseios utópicos do campesinato. Muito antes de ser escrita por Marx, o povo russo vivera segundo a ideia de que o excesso de riqueza era imoral, que toda propriedade era roubo e que o trabalho manual era a única fonte verdadeira de valor. (FIGES, Orlando. Uma história cultural da Rússia. Rio de Janeiro: Record,2017, p.528)
O texto remete à origem popular do impulso revolucionário, presente na Rússia do início do século XX. Esse impulso
[...]. A partir da primeira Revolução, os mencheviques deduziam a necessidade de uma aliança com os liberais, segundo o caráter burguês da Revolução, e colocavam esta aliança acima de uma colaboração com a classe camponesa, considerada como aliada pouco segura. Os bolcheviques, contrariamente, baseavam toda a perspectiva da Revolução numa aliança do proletariado com os camponeses contra a burguesia liberal. Como os socialistas revolucionários julgavam-se, antes de mais nada, partido camponês, era de esperar que na Revolução se efetuasse a aliança entre bolcheviques e populistas, em contraposição à aliança dos mencheviques com a burguesia liberal. [...]. (TROTSKY, Leon. A História da Revolução Russa – A queda do Tzarismo. Brasília: Editora do Senado. v.1. p.245. Coleção Edições do Senado Federal, v.240-A).
O texto acima, escrito por um contemporâneo da Revolução e membro ativo do processo revolucionário, faz referência