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O trabalho no setor público no Brasil é marcado por práticas clientelistas na gestão pública e atualmente, por um discurso neoliberal de privatização do serviços públicos. Esse quadro é o contexto que está provocando o adoecimento dos trabalhadores. Chanlat (2002) discorreu sobre este adoecimento, apontando a desmotivação (mas podemos pensar também em termos de sofrimento e adoecimento) dos servidores públicos. Avalie as afirmações a seguir e julgue quais são, com certeza, causas do adoecimento dos servidores públicos.
I – O aumento da carga de trabalho, em razão da redução do pessoal e dos novos imperativos de desempenho e produtividade;
II – A conivência dos usuários com a má qualidade dos serviços oferecidos e a obediência à hierarquia bastante presente fortalecem a coesão social;
III – A modificação da auto imagem do trabalhador, afetada pelo discurso sobre sua suposta ineficiência e sua fraca produtividade;
IV – Forte apoio social oferecido pelos colegas, superiores, subordinados ou usuários dos serviços, o que parece enfraquecer a terceirização, fortalecendo as equipes de trabalho;
V – A difusão de formas empresariais de gestão no poder público, ameaça a essência do serviço público: a imparcialidade, o tratamento igualitário e o interesse geral como foco.
As contribuições teórico-metodológicas da Psicodinâmica do Trabalho têm permitido a resignificação da atuação do psicólogo em diversos âmbitos, incluindo o da Psicologia Aplicada à Segurança do Trabalho.
Nas organizações pós-fordistas houve uma maquiagem no que concerne ao controle. Agora o psicólogo não regula o processo, o controle é por resultados, o compromisso é com a qualidade e esse profissional deve voltar sua atenção para à auto-regulação do trabalhador. Essa sim é sua função! Não há nada de mais democrático ou participativo nisso em relação à concepção taylorista/fordista. O que existe é a substituição do controle externo do desempenho pelo controle interno dos próprios funcionários mediante eficiente trabalho de comunicação, no qual o psicólogo, sem dúvida, poderá vir a ser protagonista, pois compete a ele, agora, instruir as equipes nesse sentido.
Nas empresas pós-fordistas, signatárias do neoliberalismo, a matéria-prima principal são as pessoas; A moeda mais importante é o signo e o símbolo, e a manipulação dos processos psicodinâmicos constitue a principal tecnologia. Essas são algumas das ferramentas da empresa pós-moderna (se é permitido o neologismo). Substituíram o chicote, o supervisor e os testes psicológicos pela ilusão da integração e da participação. É a tentativa da construção de uma nova subjetividade que encontra no projeto neoliberal a sementeira do individualismo e da barbárie. Após uma leitura crítica do texto e com seus conhecimentos, assinale a única alternativa que apresenta um “título” para o texto que relacione a psicodinâmica do trabalho e o texto.
I. A ênfase na palavra “clínica” aliada ao conceito de trabalho, para designar esse conjunto de práticas, é importante, pois vê como articulados e inseparáveis o mundo psíquico e o mundo social. II. A clínica do trabalho de abordagem cogniitiva, de viés marxista, interessa-se por apreender como os indivíduos processam as informações que recebem do ambiente de trabalho e da atividade em que estão envolvidos. III. A psicologia social do trabalho busca articular o trabalho a processos como representações sociais, identidade social, estruturas de poder e processos organizativos. IV. A Clínica de Atividade de Yves Clot é uma das raras abordagens da clínica do trabalho de viés clínico que não parte das premissas psicanalíticas para refletir as dinâmicas do mundo do trabalho.
verifica-se que está/ão correta/s