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Cargo: Analista Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2014
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, considere o texto abaixo:
Da utilidade dos prefácios
Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.
Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda − o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio − fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.
(Aderbal Siqueira Justo, inédito)
Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:
Cargo: Analista Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2014
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, considere o texto abaixo:
Da utilidade dos prefácios
Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.
Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda − o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio − fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.
(Aderbal Siqueira Justo, inédito)
Cargo: Analista Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2014
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, considere o texto abaixo:
Da utilidade dos prefácios
Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.
Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda − o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio − fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.
(Aderbal Siqueira Justo, inédito)
Cargo: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2009
Atenção: As questões de números 11 a 19 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
Assegurar e expandir mercados, aumentar a lucratividade e garantir a sobrevivência da organização, não apenas no presente, mas em um futuro cercado de incertezas. Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central: vantagem competitiva. As empresas são progressivamente pressionadas por fatores como preço, qualidade, diversificação, customização e assim por diante. Dentre os atributos valorizados pelos consumidores, cada vez mais o desempenho ambiental das organizações tende a influir sobre as decisões de compra.
Diante dessa realidade, o tema sustentabilidade ambiental passou a despertar o interesse de pesquisadores nas áreas de gestão, estratégia e estudos organizacionais. Um estudo realizado na Fundação Getúlio Vargas tomou como referência a cadeia produtiva da indústria da saúde no Brasil. A análise explorou, entre outros aspectos, como os fatores confiança e cooperação podem ser decisivos para iniciativas que visem avanços consistentes no desempenho ambiental do setor. Avaliou-se, ainda, o papel das políticas ambientais para os serviços de saúde e como estas poderiam melhor atender a suas especificidades, favorecendo um desenvolvimento mais sustentável.
Na indústria da saúde destacamos uma extensa e diversificada cadeia de fornecedores que suprem produtos, serviços, tecnologias, instalações, equipamentos e demais recursos imprescindíveis à concretização das atividades de diagnóstico, terapia e reabilitação que compõem a assistência propriamente dita.
Um grande hospital consome regularmente cerca de 30 mil itens de uma grande variedade de fornecedores de diferentes setores. Os estabelecimentos de saúde são sujeitos a licenciamento ambiental e são caracterizados, segundo a legislação, como geradores de resíduos, emissões e efluentes perigosos, além de grandes consumidores de energia e água. No entanto, torna-se difícil minimizar esses impactos sem o comprometimento dos fornecedores no desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e processos menos poluentes. Fica claro que não bastam restrições legais, são também importantes os estímulos para que haja cooperação entre os elementos da cadeia na adoção de medida efetivas.
(Adaptado de Vital Ribeiro. Adiante, março de 2006, p. 61-62)
O segmento grifado abaixo que está substituído de modo INCORRETO pelo pronome correspondente é:
Cargo: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2009
Atenção: As questões de números 11 a 19 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
Assegurar e expandir mercados, aumentar a lucratividade e garantir a sobrevivência da organização, não apenas no presente, mas em um futuro cercado de incertezas. Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central: vantagem competitiva. As empresas são progressivamente pressionadas por fatores como preço, qualidade, diversificação, customização e assim por diante. Dentre os atributos valorizados pelos consumidores, cada vez mais o desempenho ambiental das organizações tende a influir sobre as decisões de compra.
Diante dessa realidade, o tema sustentabilidade ambiental passou a despertar o interesse de pesquisadores nas áreas de gestão, estratégia e estudos organizacionais. Um estudo realizado na Fundação Getúlio Vargas tomou como referência a cadeia produtiva da indústria da saúde no Brasil. A análise explorou, entre outros aspectos, como os fatores confiança e cooperação podem ser decisivos para iniciativas que visem avanços consistentes no desempenho ambiental do setor. Avaliou-se, ainda, o papel das políticas ambientais para os serviços de saúde e como estas poderiam melhor atender a suas especificidades, favorecendo um desenvolvimento mais sustentável.
Na indústria da saúde destacamos uma extensa e diversificada cadeia de fornecedores que suprem produtos, serviços, tecnologias, instalações, equipamentos e demais recursos imprescindíveis à concretização das atividades de diagnóstico, terapia e reabilitação que compõem a assistência propriamente dita.
Um grande hospital consome regularmente cerca de 30 mil itens de uma grande variedade de fornecedores de diferentes setores. Os estabelecimentos de saúde são sujeitos a licenciamento ambiental e são caracterizados, segundo a legislação, como geradores de resíduos, emissões e efluentes perigosos, além de grandes consumidores de energia e água. No entanto, torna-se difícil minimizar esses impactos sem o comprometimento dos fornecedores no desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e processos menos poluentes. Fica claro que não bastam restrições legais, são também importantes os estímulos para que haja cooperação entre os elementos da cadeia na adoção de medida efetivas.
(Adaptado de Vital Ribeiro. Adiante, março de 2006, p. 61-62)
O segmento do texto cujo sentido está corretamente transcrito em outras palavras é: