Questões de Concurso

À antiga Vila do Carmo pode-se ir de trem ou de automóvel.

Nada se pôde apurar, contudo, quer quanto à sua autoria, quer quanto à data do início das obras.

O risco de São Pedro seria, segundo Diogo de Vasconcelos, de Antônio Pereira de Sousa Calheiros.

Indo de trem, entra-se na cidade atravessando o Ribeirão do Carmo, mas a estrada de rodagem penetra nela pelo alto de São Pedro, aonde está a igreja do mesmo nome, hoje contígua à residência episcopal.

Uma pia batismal tem gravado o ano de 1743, dado como sendo o do começo das obras.

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em 1738 e era filho natural do mestre de obras português, Manuel Francisco Lisboa.

Os livros de medicina é provável que os lessem em busca de conhecimento para tratamento e lenitivo de sua medonha enfermidade.

Antônio Francisco freqüentou apenas a classe de primeiras letras.

Sabe-se que, depois de adulto, a sua principal leitura era a Bíblia, alimento de sua arte, toda ela de inspiração religiosa.

Aleijadinho teve vários irmãos paternos. Um deles, o Padre Félix, também trabalhou na talha.

Descoberta a conspiração, enquanto os outros não procuravam outra coisa se não salvar-se, ele revelou a mais heróica força de ânimo, chamando a si toda a culpa.

Antes de alistar-se na tropa paga, vivera da profissão que lhe valera o apelido.

Não obstante, foi ele talvez o único a demonstrar fé, entusiasmo e coragem na aventura de 89.

A verdade é que Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Alvarenga eram homens requintados, letrados, a quem a vida corria fácil, ao passo que o alferes sempre lutara pela subsistência.

Com coragem, serenidade e lucidez, até o fim, enfrentou a pena última.

As duas grandes sombras de Ouro Preto, aquelas em que pensamos invencivelmente a cada volta de rua, são o Tiradentes e o Aleijadinho.

Cláudio Manuel da Costa asseverou de que o alferes era homem de tão fraco talento, que nunca serviria para tentar-se com ele um levante.

Alguns de seus companheiros da Inconfidência falaram dele desdenhosamente nos depoimentos da devassa.

O Coronel Domingos Vieira chama-lhe "malvado".

É ainda hoje difícil formar um juízo seguro sobre Joaquim José da Silva Xavier.

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