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Considerando a dinâmica, as relações, as rupturas e as transformações da organização sociopolítica, econômica e cultural no Brasil República, julgue o item seguinte.


A crise decorrente da renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, foi passageira, pois rapidamente houve a posse, sem contestação, do vice-presidente João Goulart.

Considerando a dinâmica, as relações, as rupturas e as transformações da organização sociopolítica, econômica e cultural no Brasil República, julgue o item seguinte.


Entre o final dos anos 1950 e início dos anos 1960, o Brasil vivenciou uma efervescência cultural embalada pelo otimismo do governo de Juscelino Kubitscheck: o cinema novo, a bossa nova e a nova capital federal embalavam o sonho modernizador do país.

“Criado em novembro de 1961, o IPES (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais) realizava, publicamente, estudos e debates sobre a realidade brasileira. Clandestinamente, preparava o terreno para o golpe, formulando e executando estratégias de desestabilização do governo, financiando uma vigorosa campanha de propaganda anticomunista e diversos tipos de manifestação pública antigovernistas. Também apoiava, financeiramente, grupos e associações de oposição ou de extrema direita.
Sob a proteção do IPES, seriam abrigados os grupos femininos responsáveis por organizar as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, que precederiam o golpe político, empresarial, civil e militar — a Campanha da Mulher pela Democracia (Camde), no Rio de Janeiro; a União Cívica Feminina de São Paulo; e a Liga da Mulher Democrata (Limde), em Minas Gerais, entre outros.”

Fonte: http://memorialdademocracia.com.br/

Segundo o texto, a criação e a atuação de institutos como o IPES, no âmbito da crise política no governo João Goulart (1961- 1964), que levaram ao golpe político-civil-militar de 1964, tinha como objetivo principal:
“Criado em novembro de 1961, o IPES (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais) realizava, publicamente, estudos e debates sobre a realidade brasileira. Clandestinamente, preparava o terreno para o golpe, formulando e executando estratégias de desestabilização do governo, financiando uma vigorosa campanha de propaganda anticomunista e diversos tipos de manifestação pública antigovernistas. Também apoiava, financeiramente, grupos e associações de oposição ou de extrema direita.
Sob a proteção do IPES, seriam abrigados os grupos femininos responsáveis por organizar as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, que precederiam o golpe político, empresarial, civil e militar — a Campanha da Mulher pela Democracia (Camde), no Rio de Janeiro; a União Cívica Feminina de São Paulo; e a Liga da Mulher Democrata (Limde), em Minas Gerais, entre outros.”
Fonte: http://memorialdademocracia.com.br/

Segundo o texto, a criação e a atuação de institutos como o IPES, no âmbito da crise política no governo João Goulart (1961- 1964), que levaram ao golpe político-civil-militar de 1964, tinha como objetivo principal:
“Em comparação com o governo Vargas e os meses que se seguiram ao suicídio do presidente, os anos JK podem ser considerados de estabilidade política. Mais que isso, foram anos de otimismo, embalados por altos índices de crescimento econômico, pelo sonho realizado da construção de Brasília (...).” (FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Editora da USP,2008. p. 233.)
Deve-se considerar e apreender, para uma melhor interpretação sobre o governo de Juscelino Kubitschek, a seguinte característica: