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A partir de 1890, quando a capoeira foi criminalizada, através do artigo 402 do Código Penal, como atividade proibida (com pena que poderia levar de dois a seis meses de reclusão), a repressão policial abateu-se duramente sobre seus praticantes. Os capoeiristas eram considerados por muitos como “mendigos ou vagabundos”. Outras práticas afro-brasileiras, como o samba e os candomblés, foram igualmente perseguidas.

(Revista de História da Biblioteca Nacional,21 jul.08)

A criminalização descrita no trecho pode ser associada

Analise as assertivas abaixo, em seguida marque a opção CORRETA.

I A assinatura do Tratado de Petrópolis, definiu, em 1803, as fronteiras entre o Vice-reino do Peru e o Território Federal do Guaporé.

II A solução encontrada para disputa entre Brasil e Bolívia pelo território que atualmente corresponde ao Estado do Acre, foi o Governo brasileiro assumir o compromisso de construir uma ferrovia para ligar o Porto de Santo Antônio, localizado na margem direita do Rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Rio Mamoré.

III O Território Federal do Guaporé foi criado pelo Presidente da República Getúlio Vargas através do desmembramento de uma parte do território dos Estados do Acre e do Amazonas.

É verdade que ele (Lampião) fizera uma romaria ao famoso Messias de Juazeiro, o Padre Cícero, pedindo sua benção antes de abraçar o cangaço, e é também verdade que o santo, embora debalde o exortasse a renunciar à vida marginal, dera-lhe um documento em que o nomeava capitão, e tenentes a seus dois irmãos. Contudo, a balada de onde extraí a maior parte desse relato não menciona qualquer desagravo de ofensas (exceto no seio do próprio bando), nenhum ato de tirar dos ricos para dar aos pobres, nenhuma dispensação de justiça. Registra batalhas, ferimentos, ataques a cidades (ou contra o que passava por cidades no sertão nordestino), sequestros, assaltos a ricos, combates com os soldados, aventuras com mulheres, episódios de fome e de sede, mas nada que lembre os Robin Hoods. Pelo contrário, registra “horrores”: como Lampião assassinou um prisioneiro, embora sua mulher o tivesse resgatado, como ele massacrava trabalhadores, como torturou uma velha que o amaldiçoara (sem saber de quem se tratava) fazendo-a dançar com um pé de mandacaru até morrer, como matou sadicamente um de seus homens, que o ofendera, obrigando-o a comer um litro de sal, e incidentes semelhantes. Causar terror e ser impiedoso é um atributo mais que importante para esse bandido do que ser amigo dos pobres.
Hobsbawm, Eric. Bandidos. Rio de Janeiro, Forense Universitária,1969.

A tese do banditismo social foi bastante utilizada no Brasil para explicar o surgimento do cangaço. Para o historiador Eric Hobsbawm, Lampião não pode ser considerado um bandido social, pois:

“Se difere de Canudos em seus aspectos bélicos, a campanha do Contestado se lhe equipara como fenômeno histórico. Ambas foram rebeliões sertanejas, em áreas afastadas do poder central e por ele desassistidas. Ambas levantaram o problema da busca de melhores fórmulas de integração nacional”.
(Disponível em: www.eb.mil.br. Acessado em 08 mai.2020.)
Comparando as guerras de Canudos e do Contestado, o texto relaciona o emprego da força militar a conflitos desencadeados pela(o):
“O Coronelismo é um sistema de reciprocidade: de um lado os chefes municipais e os coronéis, que conduzem os eleitores como quem toca tropa de burros; de outro lado, a situação política dominante no Estado, que dispõe do erário, dos empregos, dos favores e da força policial”.
(LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil.5. ed. São Paulo: Alfa-Ômega,1986. p.43.)
Analisando as características do federalismo implantado durante a Primeira República (1889-1930), o autor define o Coronelismo como um sistema político que expressou: