Questões de Concurso
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Questões por página:
I. contar com os conhecimentos e as contribuições dos alunos, tanto no início das atividades quanto durante sua realização.
II. ajudar os estudantes a encontrar sentido no que estão pesquisando e estudando.
III. promover um clima, no qual a autoestima e o autoconceito fiquem minimizados.
IV. potencializar progressivamente a autonomia e a dependência dos estudantes na definição de objetivos para o trabalho.
Assinale
I. toda a comunidade deve participar da construção desse Projeto, que foi demandado pelo órgão gestor.
II. funcionários em geral, gestores, estudantes e suas famílias ficarão todos responsáveis pela tarefa de construir o Projeto.
III. a elaboração do Projeto só se dá através de um processo de construção coletiva, envolvendo toda a comunidade da Fundação.
IV. a Fundação pode abrir mão das decisões inerentes a ela, pois, com isso, conquista sua autonomia e especificidade.
Assinale
Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um grande castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, também ela perguntou ao espelho:
– Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
– Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
– Como assim?
– Veja bem, respondeu o espelho. – Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios prédeterminados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuou o espelho:
– Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro lado, se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte – continuou o espelho: – Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente, concluiu o espelho: – Será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar.
(Adaptado de Utilization-Focused Evaluation. Londres, Sage Pub, de
Michael Quinn Patton)
A argumentação do espelho mágico demonstra que a avaliação se constitui em