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O Serviço Social, como as demais profissões, na medida em que se fazem, se refazem e se reconstroem nas relações, na sociedade, vão-se fazendo, reconstruindo e refazendo suas práticas, muito embora nesse processo não sejam superados os limites das relações postas pelo capitalismo e pelas conjunturas sociopolíticas que vivenciam. Conforme destaca Baptista (2009), nesse movimento, as ações individuais dos profissionais podem assumir, ao mesmo tempo, as dimensões de síntese e de
Desvendar a prática profissional cotidiana supõe inseri-la no quadro das relações sociais fundamentais da sociedade, ou seja, entendê-la no jogo tenso das relações entre as classes sociais, suas frações e das relações destas com o Estado brasileiro. Como destaca Iamamoto (1999), o Serviço Social tem olhado menos para a sociedade e mais para o Estado. As reflexões produzidas sobre o fazer profissional tem priorizado a análise da intervenção do Estado,
As reflexões sobre o poder institucional e o saber profissional colocam a questão do objeto do Serviço Social em uma outra ótica que a de classe contra classe, mas articulada a ela na análise das relações de poder, hegemonia e contra hegemonia. As instituições passaram, assim, a ser vistas como local de lutas de poderes, e o objeto de intervenção deve responder a um processo complexo de relações sociais em que se entrecruzam demandas políticas, uma lógica de campo específico de atuação da área da assistência social, o jogo do poder burocrático e tecnocrático e
Para analisar a profissão como parte das transformações históricas da sociedade presente, é necessário transpor o universo estrito do Serviço Social, para apreendê-lo na história da sociedade da qual ele é parte e expressão. O atual quadro sócio-histórico atravessa e conforma o cotidiano do exercício profissional do assistente social, afetando as suas condições de trabalho, as relações presentes no exercício profissional, assim como a vida da população usuária dos serviços sociais. A análise crítica desse quadro requer um Serviço Social que afirme a centralidade do trabalho na conformação da questão social e dos direitos sociais
Uma estrutura social de extrema desigualdade e injustiça, nos países latino-americanos, resultam dos modos de produção e reprodução social por meio de relações sociais assimétricas e concentração de poder e riqueza.

Este conceito pode ser entendido como