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A famosa “Enciclopédia”, em 17 volumes, foi publicada entre 1751 e 1772. Comandado por Diderot e D’Alambert, esse ambicioso projeto editorial pretendia colocar no papel todo o saber humano, inclusive aquele que incomodava os poderosos da época, chamada Iluminismo, na qual o foco era a busca do conhecimento humano.
Em relação ao texto acima, assinale a opção em que a afirmativa é falsa:
“Lá em Minas, ainda criança, após o jantar, juntava-me aos grandes que contavam casos. Mesmo menino eu conseguia perceber as enormes mentiras que eram pregadas. Não me recordo, entretanto, de jamais haver ouvido alguém dizer “Isto é mentira”. Ao contrário. A reação própria e esperada frente a uma despropositada composição verbal foi sempre: “Mas isto não é nada”. E daí o novo contador prosseguia para construir a sua coisa.” (Alves, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar,23. Edição,1989, pág.66).
Com base no texto, assinale a opção com a afirmativa CORRETA:

“Muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil são”


Com relação a essa famosa frase dita pelo personagem Macunaíma, do livro homônimo, de Mário de Andrade, escolha a opção correta:

Os brasileiros vão estudar inglês e aprendem que nessa língua a morfologia verbal é simplíssima. No presente, a única forma diferente das outras é a da 3a pessoa do singular, que ganha um -s (he lives), enquanto as outras permanecem idênticas (I, you, we, they live). No passado, tudo fica exatamente igual (I, you, he, she, it, we, you they lived). Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso, e muitos até acham bom que seja assim, porque é mais fácil de aprender do que nas línguas (como o português, o alemão etc.) que têm uma morfologia verbal bem mais diversificada. Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros quando topam com algo do tipo eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, vocês morava, eles morava? O riso, o deboche ou, no melhor dos casos, a compaixão pelos “infelizes caipiras” que “não sabem falar direito”, como se fossem menos inteligentes ou até menos humanos que os demais falantes. Ora, do ponto de vista exclusivamente estrutural, não há nada de melhor em I / you/ he / she / it/ we / you / they lived nem nada de pior em eu / tu / você / ele / ela / nós / a gente / vocês / eles / elas morava… O fenômeno linguístico é o mesmo, a recepção sociocultural do fenômeno — e só ela — é que é diferente. E é aí que a porca torce o rabo! [...]
BAGNO, Marcos. Quem ri do quê? Disponível em: <https://marcosbagno.wordpress.com/category/sociolinguistica/caros-amigos/>. Acesso em: 09 abr.2018.
Dados os períodos quanto ao emprego da vírgula,
I. “No presente, a única forma diferente das outras é a da 3 a pessoa do singular...”. II. “Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso...”. III. “Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros...”. IV. “...eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, ...”.
verifica-se que houve deslocamento ou antecipação de um termo sintático em apenas
Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
BILAC, Olavo. In: Antonio Candido. Presença da literatura brasileira. São Paulo: Difel,1966. p.256.
Sobre o uso das vírgulas no último verso, é correto afirmar: