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Pesquisas têm revelado lacunas na formação de docentes em relação à avaliação, que continua quase exclusivamente centrada no professor e desenvolvida por meio de procedimentos que não proporcionam oportunidades para que se reorganizem as atividades. Mendes (2006) pondera que, se, por um lado, as políticas educacionais não favorecem modificações na prática avaliativa, por outro, academicamente, não tem havido esforços para que se repensem os propósitos e as práticas avaliativas. Na maioria das vezes, nos cursos de formação, os três pilares do processo – ensino, aprendizagem e avaliação – são tratados de forma desarticulada. E mais: o eixo da formação está centrado no ato de ensinar, e não no de aprender.
B. M. F. Villas Boas e S. L. Soares. Cad. Cedes, Campinas, v.36, n.º 99, p.239-254, maio-ago.de 2016 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
Para Villas Boas, a avaliação praticada na escola pode cumprir duas funções principais: classificar o estudante ou promover a sua aprendizagem.
O professor não precisa ser o mediador no processo de ensino e sim alguém que domina o conhecimento e sabe o que as crianças do Ensino Fundamental precisam aprender.
Francisco, professor do 4º ano do Ensino Fundamental, sabe que a seleção dos procedimentos e instrumentos de avaliação deve ser realizada durante todo o planejamento de ensino, para que haja assim melhor adequação dos recursos de avaliação aos objetivos previstos, aos conteúdos estabelecidos e às atividades propostas para o processo de ensino e aprendizagem. O professor Francisco sabe que quanto mais dados o professor puder colher na avaliação, utilizando instrumentos variados e procedimentos adequados, mais informações terá a seu dispor para replanejar o seu trabalho e orientar a aprendizagem dos alunos. Acerca dessa temática, é correto o que se afirma em:
Maria Amélia, professora do 4º ano do Ensino Fundamental, começou a retomar os estudos sobre as Tendências Pedagógicas. Foi até a biblioteca mais próxima e lá selecionou alguns livros para se aprofundar no tema. Após muita leitura e estudos, Maria Amélia observou que a Tendência Libertadora é uma das mais famosas no Brasil por sua busca de romper com o autoritarismo. De acordo com essa tendência, o homem deve ser libertado de tudo aquilo que lhe impossibilita de exercer todo o seu potencial. Assim, as mulheres não precisam aceitar o machismo; os trabalhadores do campo não devem se submeter à vontade dos grandes proprietários e os negros não devem aceitar o racismo como algo natural. Para que isso ocorra, é necessário que o homem tome consciência do seu estado atual e das suas possibilidades de mudar a sua realidade. É nesse processo de conscientização que a educação começa a exercer o seu papel, trazendo para o contexto escolar temas sociais e políticos e incluindo no processo ensino e aprendizagem a realidade concreta dos alunos. A professora Maria Amélia concluiu seus estudos sobre a Tendência Libertadora salientando que no Brasil pode-se destacar como um forte representante desse pensamento:
De acordo com a temática ensino-aprendizagem na Geografia, é INCORRETO afirmar que: