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Pesquisadores de sociologia urbana no Brasil se debruçaram, a partir dos anos 1960, sobre o problema da migração da população rural para as grandes cidades, formando as periferias e favelas que hoje conhecemos. Contrapondo-se às teorias que explicavam o fenômeno a partir de aspectos culturais – como a teoria da “cultura da pobreza” de Oscar Lewis – esses pesquisadores buscaram comprovar que

A ideia de território ganha centralidade na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), seja através da autonomia outorgada aos referenciais curriculares de cada município, estado ou do Distrito Federal, seja considerando a diversidade das juventudes e a própria experiência do estudante nas diferentes regiões e contextos. No contexto educacional, o conceito de territorialidade designa identidades, sentidos e sentimentos de pertencimento a determinado lugar ou situação social, considerando, desse modo, a concepção humana integral, cognitiva e socioemocional.

Adaptado de IGNEZ, M. Integração curricular: o que, por que e como? In https://nossoensinomedio.org.br/


As afirmativas a seguir identificam corretamente a importância da referência da territorialidade para a proposta curricular do Novo Ensino Médio, à exceção de uma. Assinale-a.

Embora a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DH) tenha ocorrido há mais de meio século, uma educação que busque trazer os princípios dos DH para uma realidade concreta deve considerar tanto a promoção quanto a garantia desses direitos no espaço urbano da comunidade escolar. Segundo David Harvey, “A liberdade para nos fazermos e nos refazermos, assim como nossas cidades, é um dos mais preciosos, ainda que dos mais negligenciados, dos nossos direitos humanos. A questão sobre qual tipo de cidade queremos não pode estar divorciada da questão sobre qual tipo de pessoas desejamos ser, quais tipos de relações sociais buscamos, qual relação nutrimos com a natureza, qual modo de vida desejamos”.
Adaptado de HARVEY, David. A liberdade da cidade, GEOUSP Espaço e Tempo (v.13, n.2,2009, p.9.
Com base no trecho citado, analise as afirmativas a seguir a respeito de pensar a cidade como um direito.
I. O direito à cidade deve ultrapassar o direito ao acesso do que já está disponível, permitindo transformar a cidade em algo que esteja de acordo com os interesses de seus cidadãos. II. O direito à cidade se expressa em duas demandas recorrentes na metrópole paulistana: a ocupação democrática dos espaços urbanos e o fortalecimento da cultura de participação política. III. O direito à cidade opera como um conceito aglutinador, na medida em que alinha uma série de outras políticas de inclusão, participação e uso dos espaços públicos urbanos.
Está correto o que se afirma em
“Em Minas Gerais um projeto de mediação de conflito está mudando a rotina de violência em escolas públicas. Em uma companhia policial para menores infratores, em Belo Horizonte, chegam todos os dias muitos casos de alunos que saíram direto das escolas, nos carros da polícia, porque ameaçaram professores ou deram socos em colegas. Um projeto desenvolvido pelas Secretarias de Educação de Minas, Ministério Público, Tribunal de Justiça e UFMG quer transformar os conflitos em oportunidades de mudança para os jovens, e resolver tudo dentro da própria escola. ‘O encarceramento só transforma aquela pessoa numa pessoa pior. Quando você é criança, adolescente, você está em formação de caráter, de personalidade; é o acolhimento da pessoa é que vai transformá-lo. Não é a punição, o castigo, a raiva, a vingança’, diz Valéria Rodrigues, juíza da Vara da Infância e Juventude de Belo Horizonte. Educadores voluntários e até alunos de 240 escolas públicas estão sendo treinados para ser mediadores.” (Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/04/mediacao-de-conflito-muda-rotina-de-violencia-em-escolas-publicas-emmg.html.)
A violência, especificamente nos meios escolares, é debatida e pesquisada pelo mundo inteiro por conta da gravidade e frequência em que se repete no cotidiano. Sobre esse problema, especificamente no que diz respeito ao Brasil:

Leia o texto abaixo.

Imagine-se o leitor sozinho, rodeado apenas de seu equipamento, numa praia tropical, próxima a uma aldeia nativa, vendo a lancha ou o barco que o trouxe afastar-se no mar até desaparecer de vista. Tendo encontrado um lugar para morar no alojamento de algum homem branco - negociante ou missionário - você nada tem para fazer a não ser iniciar imediatamente seu trabalho etnográfico.

MALINOWSKI, Bronislaw. Os Argonautas do Pacífico Ocidental. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,1978. p.19.


Para elaborar um estudo etnográfico, as Ciências Sociais lançam mão de diversos instrumentos e métodos de pesquisa. O instrumento, utilizado por Malinowski, calcado na “observação participante”, denomina-se