Questões de Concurso

O suprimento sanguíneo do timo é originário de ramos das artérias pulmonares.

A melhor via de acesso para a timectomia é a toracotomia anterior, pois permite boa exposição do órgão e controle vascular.

A timectomia por videotoracoscopia não é tecnicamente factível.

A morfogênese do timo humano inicia-se na sexta semana gestacional do desenvolvimento fetal. Após o nascimento, o timo cresce e retém suas características até a puberdade e a partir daí, sofre processo de involução, com perda de parênquima.

A torção de um lobo pulmonar após ressecção é complicação frequente e o tratamento envolve necessariamente ventilação com pressão positiva.

O quilotórax no pós-operatório é um evento relativamente raro e durante o ato cirúrgico é difícil perceber a lesão do ducto torácico, pois o paciente está em jejum.

A herniação cardíaca é uma complicação rara e usualmente fatal, ocorrendo apenas à esquerda devido às relações anatômicas do saco pericárdico com as estruturas adjacentes.

A síndrome pós-pneumectomia é uma complicação rara e, embora muito mais comum à esquerda, também pode ocorrer do lado direito.

As laparotomias permitem acesso direto aos pilares diafragmáticos, hiato do esôfago e às inserções anatômicas do diafragma, no entanto, não são boas vias de acesso às cúpulas diafragmáticas.

As incisões lombares não servem como vias de acesso para a região póstero-lateral das cúpulas diafragmáticas.

A toracofrenolaparotomia é uma via de acesso que oferece ótima exposição das duas faces do diafragma e dos órgãos situados sobre este músculo, além de provocar pouca dor no pós-operatório e gerar poucas sequelas, o que determina que seja a principal via de acesso utilizada.

As incisões circulares periféricas no diafragma, quando realizadas, costumam ocasionar secção de ramos do nervo frênico, devendo, portanto, ser evitadas.

Nos pacientes portadores de lesão de via aérea principal, a insuficiência respiratória é frequente e tem causas diversas, tais como: obstrução da via aérea por fratura dos anéis cartilaginosos, secção completa e separação dos cotos, obstrução por coágulos.

As lesões penetrantes de traqueia cervical nunca devem ser tratadas de forma mais agressiva (com sutura ou ressecção e anastomose), devendo-se realizar sempre uma traqueostomia.

Quando ocorre ruptura total da parede brônquica com separação dos cotos, o tratamento definitivo pode ser a drenagem pleural exclusiva.

A toracotomia ântero-lateral esquerda permite acesso adequado à traqueia em toda sua extensão.

As três últimas costelas são mais frequentemente fraturadas, uma vez que apresentam maior mobilidade.

As fraturas de escápula usualmente apresentam-se como lesões isoladas, determinadas por um mecanismo de trauma localizado.

As fraturas do primeiro arco costal exigem trauma de grande energia, tendo como mecanismo de trauma mais comum a desaceleração.

Quando não existem outras lesões associadas, comprometimento respiratório ou desvio importante dos fragmentos, uma fratura simples de esterno deve ser tratada conservadoramente.