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Uma paciente de sessenta e dois anos de idade, assintomática, apresentando hipertensão arterial sistêmica e diabetes melito havia quatro anos, compareceu ao ambulatório de um hospital para avaliação de rotina. A paciente estava em uso de atenolol 100 mg e glimepirida 2 mg, ambos uma vez ao dia. No exame físico, ela apresentou IMC = 32 kg/m2, pressão arterial de 154 mmHg × 94 mmHg (média de três medidas), frequência cardíaca de 81 bpm e circunferência abdominal de 101 cm. Demais resultados foram: triglicerídios de 202 mg/dL, colesterol total de 204 mg/dL, HDL-colesterol de 36 mg/dL, LDL-colesterol de 128 mg/dL, hemoglobina glicada (A1C) de 7,2% e glicemia de jejum de 118 mg/dL. A dosagem de microalbuminúria em amostra isolada de urina revelou 206 μg/mg de creatinina. O eletrocardiograma e os demais exames laboratoriais solicitados foram normais.

Com referência a esse caso clínico, julgue o item subsequente.

Recomenda-se, nesse caso clínico, a estratificação pelo escore de risco de Framingham para avaliação do risco de eventos cardiovasculares.

Um paciente hígido, com trinta e nove anos de idade, foi atendido no ambulatório de um hospital havia três meses, com quadro de trombose venosa profunda (TVP) da veia femoral esquerda, confirmado pelo doppler venoso de membros inferiores. Ele negava a presença de fatores de risco habituais para o quadro em questão. Exceto pela presença da TVP, o resultado do exame físico foi normal. Na ocasião, iniciou-se o tratamento com warfarina, com a meta de manter a razão normalizada internacional (RNI) entre 2 e 3. O paciente retornou ao ambulatório para seguimento após três meses de tratamento. Os resultados dos exames laboratoriais de rotina foram normais, e mostraram que a RNI estava dentro da faixa terapêutica em todo esse período. Contudo, os anticorpos anti-beta-2-glicoproteína I e anticardiolipinas, por teste ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) padronizado, apresentaram títulos muito elevados, tanto no início do tratamento, quanto no momento do retorno, após três meses.

Nesse caso clínico,

as informações apresentadas são sugestivas de síndrome do anticorpo antifosfolipídio.

Um paciente hígido, com trinta e nove anos de idade, foi atendido no ambulatório de um hospital havia três meses, com quadro de trombose venosa profunda (TVP) da veia femoral esquerda, confirmado pelo doppler venoso de membros inferiores. Ele negava a presença de fatores de risco habituais para o quadro em questão. Exceto pela presença da TVP, o resultado do exame físico foi normal. Na ocasião, iniciou-se o tratamento com warfarina, com a meta de manter a razão normalizada internacional (RNI) entre 2 e 3. O paciente retornou ao ambulatório para seguimento após três meses de tratamento. Os resultados dos exames laboratoriais de rotina foram normais, e mostraram que a RNI estava dentro da faixa terapêutica em todo esse período. Contudo, os anticorpos anti-beta-2-glicoproteína I e anticardiolipinas, por teste ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) padronizado, apresentaram títulos muito elevados, tanto no início do tratamento, quanto no momento do retorno, após três meses.

Nesse caso clínico,

recomenda-se a manutenção da warfarina, com a meta de manter o RNI entre 2 e 3, por mais três meses, totalizando-se seis meses de tratamento.

Uma paciente de trinta e um anos de idade, portadora de colite ulcerativa, compareceu ao pronto atendimento, apresentando o seguinte quadro clínico: olhos vermelhos e doloridos, turvação visual e fotofobia havia um dia. A paciente relatou que, nas últimas duas semanas, apresentava fezes um pouco mais soltas, mas negou a ocorrência de cefaleia. Relatou, ainda, estar em uso de mesalazina 2,4 g ao dia, embora se esquecesse de ingerir algumas doses, ocasionalmente.

Em relação a esse caso clínico, julgue o item que se segue.

O diagnóstico para o caso clínico em questão é de episclerite por reativação de doença inflamatória intestinal.

Uma paciente de trinta e um anos de idade, portadora de colite ulcerativa, compareceu ao pronto atendimento, apresentando o seguinte quadro clínico: olhos vermelhos e doloridos, turvação visual e fotofobia havia um dia. A paciente relatou que, nas últimas duas semanas, apresentava fezes um pouco mais soltas, mas negou a ocorrência de cefaleia. Relatou, ainda, estar em uso de mesalazina 2,4 g ao dia, embora se esquecesse de ingerir algumas doses, ocasionalmente.

Em relação a esse caso clínico, julgue o item que se segue.

Para o tratamento da paciente em questão, deve-se indicar o uso de ciclosporina via oral, associada a ciprofloxacina tópica via ocular.