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Em sua obra, Lévi-Strauss utiliza uma metáfora do jogo de cartas para explicitar importantes noções sobre a cultura. Segundo ele:
“O homem é como um jogador que tem nas mãos, ao se instalar à mesa, cartas que ele não inventou, pois o jogo de cartas é um dado da história e da civilização [...]. Cada repartição das cartas resulta de uma distinção contingente entre os jogadores e se faz a sua revelia. Quando se dão as cartas, cada sociedade assim como cada jogador, as interpreta nos termos de diversos sistemas, que podem ser comuns ou particulares: regras de um jogo ou regras de uma tática. E sabe-se bem que com as mesmas cartas, jogadores diferentes farão partidas diferentes, ainda que, limitados pelas regras, não possam fazer qualquer partida com determinadas cartas” (Lévi-Strauss,1958 apud Cuche,2012).
Com essa metáfora, Lévi-Strauss, na interpretação de Cuche, refere-se
“O homem é como um jogador que tem nas mãos, ao se instalar à mesa, cartas que ele não inventou, pois o jogo de cartas é um dado da história e da civilização [...]. Cada repartição das cartas resulta de uma distinção contingente entre os jogadores e se faz a sua revelia. Quando se dão as cartas, cada sociedade assim como cada jogador, as interpreta nos termos de diversos sistemas, que podem ser comuns ou particulares: regras de um jogo ou regras de uma tática. E sabe-se bem que com as mesmas cartas, jogadores diferentes farão partidas diferentes, ainda que, limitados pelas regras, não possam fazer qualquer partida com determinadas cartas” (Lévi-Strauss,1958 apud Cuche,2012).
Com essa metáfora, Lévi-Strauss, na interpretação de Cuche, refere-se
Leia a história relatada por Kathryn Woodward, na obra organizada por Tomaz Tadeu da Silva, Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais (2000).
São quatro horas da manhã. Estou no posto de comando da milícia sérvia local, em uma casa de fazenda abandonada, a 250 metros da linha de frente croata... não na Bósnia, mas nas zonas de guerra da Croácia central. O mundo não está mais olhando, mas toda noite as milícias croatas e servas trocam tiros e, às vezes, pesados ataques de bazuca.
Esta é uma guerra de cidade pequena. Todo mundo conhece todo mundo: eles foram, todos, à escola juntos; antes da guerra, alguns deles trabalhavam na mesma oficina: namoravam as mesmas garotas. Toda noite, eles se comunicam pelo rádio “faixa do cidadão” e trocam insultos – tratando-se por seus respectivos nomes. Depois saem dali para tentar se matar uns aos outros.
Estou falando com soldados sérvios – reservistas cansados, de meia-idade, que preferiam estar em casa, na cama. Estou tentando compreender por que vizinhos começam a se matar uns aos outros. Digo, primeiramente, que não consigo distinguir entre sérvios e croatas. “O que faz vocês pensarem que são diferentes?”
O homem com quem estou falando pega um maço de cigarros do bolso de sua jaqueta caqui. “Vê isto? São cigarros sérvios. Do outro lado, eles fumam cigarros croatas.”
“Mas eles são, ambos, cigarros, certo?”
“Vocês estrangeiros não entendem nada” – ele dá de ombros e começa a limpar a metralhadora Zastovo.
Mas a pergunta que eu fiz incomoda-o, de forma que, alguns minutos mais tarde, ele joga a arma no banco ao lado e diz: “Olha, a coisa é assim. Aqueles croatas pensam que são melhores que nós. Eles pensam que são europeus finos e tudo o mais. Vou lhe dizer uma coisa. Somos todos lixo dos Bálcãs” (IGNATIEFF,1994: 1-2) (WOODWARD,2020, p.07).
Woodward utiliza essa história para ilustrar
São quatro horas da manhã. Estou no posto de comando da milícia sérvia local, em uma casa de fazenda abandonada, a 250 metros da linha de frente croata... não na Bósnia, mas nas zonas de guerra da Croácia central. O mundo não está mais olhando, mas toda noite as milícias croatas e servas trocam tiros e, às vezes, pesados ataques de bazuca.
Esta é uma guerra de cidade pequena. Todo mundo conhece todo mundo: eles foram, todos, à escola juntos; antes da guerra, alguns deles trabalhavam na mesma oficina: namoravam as mesmas garotas. Toda noite, eles se comunicam pelo rádio “faixa do cidadão” e trocam insultos – tratando-se por seus respectivos nomes. Depois saem dali para tentar se matar uns aos outros.
Estou falando com soldados sérvios – reservistas cansados, de meia-idade, que preferiam estar em casa, na cama. Estou tentando compreender por que vizinhos começam a se matar uns aos outros. Digo, primeiramente, que não consigo distinguir entre sérvios e croatas. “O que faz vocês pensarem que são diferentes?”
O homem com quem estou falando pega um maço de cigarros do bolso de sua jaqueta caqui. “Vê isto? São cigarros sérvios. Do outro lado, eles fumam cigarros croatas.”
“Mas eles são, ambos, cigarros, certo?”
“Vocês estrangeiros não entendem nada” – ele dá de ombros e começa a limpar a metralhadora Zastovo.
Mas a pergunta que eu fiz incomoda-o, de forma que, alguns minutos mais tarde, ele joga a arma no banco ao lado e diz: “Olha, a coisa é assim. Aqueles croatas pensam que são melhores que nós. Eles pensam que são europeus finos e tudo o mais. Vou lhe dizer uma coisa. Somos todos lixo dos Bálcãs” (IGNATIEFF,1994: 1-2) (WOODWARD,2020, p.07).
Woodward utiliza essa história para ilustrar
Concurso:
Prefeitura Municipal de São Bento - PB
Disciplina:
Sociologia
A Cultura é todo tipo de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo. Os rituais religiosos, a música, o teatro, a língua, a dança, a arquitetura, pensamentos, forma de organização social são algumas das atividades e manifestações culturais de um povo.
A capacidade de produção de cultura diferencia o ser humano dos animais irracionais.
Sobre a Cultura Religiosa e de como se apresenta, analise os itens a seguir:
I. Fenômeno religioso que aborda os limites e possibilidades da experiência com Deus.
II. A Bíblia: livro de formação cultural do Ocidente.
III. Temas atuais à luz do Humanismo Cristão: a família e a dimensão afetivo-sexual.
IV. O cristianismo e os desafios do diálogo ecumênico e inter-religioso no contexto de um mundo globalizado.
V. História e fundamentos da cultura e tradições religiosas afro-brasileira e indígenas.
VI. o compromisso com o cuidado e a defesa da vida humana e ecológica.
Estão CORRETOS:
A capacidade de produção de cultura diferencia o ser humano dos animais irracionais.
Sobre a Cultura Religiosa e de como se apresenta, analise os itens a seguir:
I. Fenômeno religioso que aborda os limites e possibilidades da experiência com Deus.
II. A Bíblia: livro de formação cultural do Ocidente.
III. Temas atuais à luz do Humanismo Cristão: a família e a dimensão afetivo-sexual.
IV. O cristianismo e os desafios do diálogo ecumênico e inter-religioso no contexto de um mundo globalizado.
V. História e fundamentos da cultura e tradições religiosas afro-brasileira e indígenas.
VI. o compromisso com o cuidado e a defesa da vida humana e ecológica.
Estão CORRETOS:
Disciplina:
Sociologia
“No Brasil, uma das principais expressões da indústria cultural são as telenovelas. O modelo, que consiste em contar uma história de maneira linear, tornou-se comum nos jornais em fins do século XIX, passando posteriormente para o rádio. No entanto, foi na televisão que o gênero se consolidou com um tipo específico de entretenimento. [...]
No campo da Sociologia, a interpretação delas apresenta duas visões, a primeira, filiada à perspectiva crítica desenvolvida por Adorno e Horkheimer, as considera um veículo de difusão da ideologia das classes dominantes. Nesse sentido, essa forma de entretenimento seria um modo de alienar o público, falseando a realidade [...].” (SILVA, Afrânio et al.,2016)
Conforme, a primeira interpretação sociológica, sobre as novelas brasileiras, que está descrita no texto, as novelas trazem em si a característica da indústria cultural, as novelas
No campo da Sociologia, a interpretação delas apresenta duas visões, a primeira, filiada à perspectiva crítica desenvolvida por Adorno e Horkheimer, as considera um veículo de difusão da ideologia das classes dominantes. Nesse sentido, essa forma de entretenimento seria um modo de alienar o público, falseando a realidade [...].” (SILVA, Afrânio et al.,2016)
Conforme, a primeira interpretação sociológica, sobre as novelas brasileiras, que está descrita no texto, as novelas trazem em si a característica da indústria cultural, as novelas
Disciplina:
Sociologia
“só o ser humano é transformador da natureza, e o resultado dessa transformação se chama cultura”.
[ARANHA; MARTINS.2005]
O conceito de cultura é usado de formas diferentes na Sociologia e Antropologia. O texto, refere-se à cultura como
[ARANHA; MARTINS.2005]
O conceito de cultura é usado de formas diferentes na Sociologia e Antropologia. O texto, refere-se à cultura como