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Conforme mostra Winnicott, as psicoses parentais podem ser graduadas segundo a seguinte escala: I Pais muito perturbados. Nestes casos, outros indivíduos assumem o cuidado dos bebês e crianças.
II Pais menos perturbados. Há períodos em que outros entram em cena.
III Pais dotados de saúde suficiente para proteger os filhos da própria patologia, pedindo ajuda.
IV Pais cuja patologia é tolerada apenas por um dos genitores. Neste caso deve ser sugerida a separação judicial antes dos procedimentos clínicos.
Dos itens acima mencionados, estão corretos somente:
Ao tratar das consequências da psicose parental para o desenvolvimento emocional da criança, Winnicott mostra que na teoria que subjaz a estas considerações, têm-se sempre em mente o estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança quando da operação de determinado fator traumático. A criança pode:
I estar numa dependência quase completa, estando fundida com a mãe.
II estar numa situação tão agressiva que nem percebe a existência da figura materna.
III ter entrado num estado de dependência ordinária, no qual vai adquirindo sua independência.
IV já ter-se tornado em certa medida independente.
Dos itens acima mencionados, estão corretos somente:
Analise o caso clínico abaixo, sobre crescimento e desenvolvimento na fase imatura.
“Um bebê passou por todas as fases normais: chupou o punho, chupou o dedo, coçou a barriga, manipulou seu umbigo e seu pênis, desfiou a borda do cobertor. Tem oito meses de idade e ainda não ingressou na costumeira fase de brincadeiras com ursinhos e bonequinhas. Mas encontrou um objeto macio, e o adotou. Com o tempo, este objeto terá um nome. Permanecerá por alguns anos como uma coisa muito necessária para a criança, e ao final simplesmente desaparecerá. Este objeto é um meio-termo entre todas as coisas. Nós sabemos que foi presente de uma tia. Mas, do ponto de vista da criança, ele é o ajuste perfeito. Não faz parte nem do self nem do mundo. Mas, ainda assim, é ambos. Foi concebido pela criança; ela não o podia ter produzido, mas ele simplesmente apareceu. Seu aparecimento deu à criança a ideia de conceber. Trata-se de algo ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Está na fronteira entre o dentro e o fora. É simultaneamente sonho e realidade”. (WINNICOTT, 2013, p.41).
Segundo Winnicott: