Filtrar


Questões por página:
mostrar texto associado
País emergente que luta para alcançar posição de maior relevo na economia mundial, o Brasil tem se recusado a adotar medidas de proteção ambiental, sob o argumento de que todas as grandes potências tiveram liberdade plena para garantir seu desenvolvimento.

Depois dos chamados 30 anos de sonho do capitalismo mundial que se seguiram ao fim da Segunda Guerra, quando tudo parecia estar dando certo [...] a coisa degringolou [...] Culpa da ganância descontrolada do setor financeiro. E da globalização: hoje, das empresas americanas listadas como as maiores na revista “Fortune”, mais da metade tem mais lucros fora do país do que no país. Assim, a imensa classe média americana – que era o mercado natural para a produção americana, como bem entendeu o Henry Ford quando, além de fazer carros baratos, pagava para seus empregados o suficiente para comprá-los – tornou-se irrelevante.

VERISSIMO, L.F. A briga.Jornal O Globo. Rio de Janeiro, p.23, 4 set.2014.

Considerando-se o contexto atual, o modelo produtivo que, a partir da década de 1970, veio após aquele modelo criado pelo empresário mencionado no texto e uma importante característica correspondente são, respectivamente:

Não há na história mundial exemplo de nacionalização tão ampla de recursos naturais como a que ocorreu na década de 70 [...] Se antes as multinacionais estrangeiras, na época, não mais do que 10 empresas, dominavam 80% das reservas mundiais de petróleo, em menos de uma década ficaram somente com um quinhão menor que 20%, situação que não mudou até os dias atuais. O mundo passou desse período de extremo rigor nos processos nacionalizantes para outro, na década de noventa, de ondas de liberalização com ações privatizantes e de abertura em muitos países [...] Porém, a partir do final daquela década, novamente ações de Estado se fizeram sentir com peso, citando-se o fortalecimento do controle estatal russo sobre o segmento, as novas posições de países como a Bolívia, a Venezuela, a Argentina e o Equador, a não abertura total como fora prevista para a Itália, a França e a Noruega e a não abertura, que também fora prevista acontecer, dos monopólios no México, Venezuela, nos países árabes e africanos.

FANTINE, José & ALVIM, Carlos Feu. O petróleo e gás: o papel do estado. Revista Economia & Energia. Rio de Janeiro, jun.2008. Disponível em: < http://ecen.com/eee68/eee68p/petroleo_estado.htm>. Acesso em: 12 jul.2008.

Considerando-se a situação mais recente, mencionada no texto, uma contribuição para essa reversão de posicionamento de alguns países foi a

Sobre o comércio internacional no setor automotivo, uma matéria jornalística revela: EUA e Japão apoiam europeus na batalha contra o Brasil na OMC.

O prazo de negociações venceu e o processo formal está próximo.

Revista Isto É/ Dinheiro. São Paulo: Abril n.881, 10 set.2014, p.48.

No contexto das relações internacionais, o embate entre países na OMC é uma realidade.

Uma das razões que explica, de forma expressiva, o caso apresentado na matéria jornalística está no fato de, em 2011, ter ocorrido

A revista britânica The Economist refez suas análises e, depois de louvar o crescimento econômico e o avanço social do Brasil em 2009, agora se pergunta se o país estragou tudo. A revista reconhece os avanços dos últimos anos, mas menciona a onda de protestos que se espalhou pelo país, para apontar problemas socioeconômicos crônicos.

O Globo, Economia, 27 set.2013, p.21. Adaptado.

No contexto da reportagem acima, um exemplo de problema socioeconômico crônico é o(a)