Não há na história mundial exemplo de nacionalização tão ampla de recursos naturais como a que ocorreu na década de 70 [...] Se antes as multinacionais estrangeiras, na época, não mais do que 10 empresas, dominavam 80% das reservas mundiais de petróleo, em menos de uma década ficaram somente com um quinhão menor que 20%, situação que não mudou até os dias atuais. O mundo passou desse período de extremo rigor nos processos nacionalizantes para outro, na década de noventa, de ondas de liberalização com ações privatizantes e de abertura em muitos países [...] Porém, a partir do final daquela década, novamente ações de Estado se fizeram sentir com peso, citando-se o fortalecimento do controle estatal russo sobre o segmento, as novas posições de países como a Bolívia, a Venezuela, a Argentina e o Equador, a não abertura total como fora prevista para a Itália, a França e a Noruega e a não abertura, que também fora prevista acontecer, dos monopólios no México, Venezuela, nos países árabes e africanos.
FANTINE, José & ALVIM, Carlos Feu. O petróleo e gás: o papel do estado. Revista Economia & Energia. Rio de Janeiro, jun.2008. Disponível em: < http://ecen.com/eee68/eee68p/petroleo_estado.htm>. Acesso em: 12 jul.2008.
Considerando-se a situação mais recente, mencionada no texto, uma contribuição para essa reversão de posicionamento de alguns países foi a