Filtrar


Questões por página:
Leia o trecho de uma entrevista com o historiador Peter Burke.
Eu me identifiquei com os heróis do movimento e sua luta contra a dominação de uma história mais tradicional, identificação que foi ajudada pelo fato de que o tipo de história contra a qual Bloch e Febvre se rebelaram ainda ser a história dominante em Oxford. Pensei vagamente em estudar com Braudel em Paris, mas a vida que levava em Oxford também me cativava, e desisti da ideia. O ideal que desenvolvi, entretanto, foi de escrever história ao modo do movimento, mais ou menos sozinho. Tentei fazer isso num livro que escrevi nos anos 60 sobre o Renascimento italiano. Nesse livro, tentei combinar histoire sérielle com a abordagem alemã de história cultural. (Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história. Nove entrevistas. Adaptado.)

Peter Burke faz referência, nesse excerto,

Não se discute mais se o patrimônio cultural do país constitui-se apenas dos bens de valor excepcional ou também daqueles de valor cotidiano; se inclui monumentos individualizados ou em conjunto; se apenas a arte erudita merece proteção ou também as manifestações populares; se contém apenas os bens produzidos pelo homem ou se engloba também bens naturais; se esses bens da natureza envolvem somente os dotados de excepcional valor paisagístico ou inclusive o simples ecossistema.


(Ricardo Oriá. Memória e ensino de História.

Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula.)



Dessa forma, são considerados patrimônio cultural os bens que

Os documentos são fundamentais no trabalho de produção do conhecimento histórico. Mas, a noção que se tem de documento, as abordagens e os tratamentos que fundamentam a sua utilização têm sofrido transformações ao longo do tempo. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)

Nesse sentido, é correto afirmar que
No estudo da História, considera-se, ainda, a dimensão do tempo predominante no ritmo de organização da vida coletiva, ordenando e sequenciando, cotidianamente, as ações individuais e sociais. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História)
Nesse sentido, cabe
Ao entrevistar a historiadora Natalie Zemon Davis, Maria Lucia Pallares-Burke pergunta:
Seu livro O Retorno de Martin Guerre, de 1983, gerou muitos debates e, ao lado de Montaillou, de Le Roy Ladurie, e O Queijo e os Vermes, de Ginzburg, tem sido elogiado como pertencente à tradição pós-modernista em historiografia. Concorda com essa visão? (Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história – Nove entrevistas)
Essas três obras têm em comum a tendência historiográfica