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A arqueologia industrial é um campo de estudo relacionado com a pesquisa, levantamento, registro e, em alguns casos, com a preservação de monumentos industriais. Almeja, além do mais, alcançar a significância desses monumentos no contexto da história social e da técnica.
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Segundo o Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, multiculturalismo é a “prática de acomodar qualquer número de culturas distintas, numa única sociedade, sem preconceito ou discriminação”. Assim, muitos estudiosos concordam que o termo “multiculturalismo” designa tanto um fato (sociedades são compostas de grupos culturalmente distintos) quanto uma política (colocada em funcionamento em níveis diferentes), visando à coexistência pacífica entre grupos étnica e culturalmente diferentes.
Leia o excerto a seguir.
“[...] Em vastas extensões do globo todas as pessoas de determinada idade, independentemente de suas origens históricas pessoais, passaram pelas mesmas experiências centrais. [...] Como iremos compreender o Breve Século XX, ou seja, os anos que vão da eclosão da Primeira Guerra Mundial ao colapso da URSS, que, como agora podemos ver retrospectivamente, formam um período histórico coerente já encerrado? Não sabemos o que virá a seguir, nem como será o segundo milênio, embora possamos ter certeza de que ele terá sido moldado pelo Breve Século XX”.
HOBSBAWN, E. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.14-15.
Eric Hobsbawn coloca-se dentro da História e escreve uma obra original e pessoal, na qual analisa os fatos históricos a partir de um olhar próprio, de quem pensou e viveu comprometidamente com o período sobre o qual escreve.
Considerando as ideias defendidas pelo autor na obra Breve Século XX, afirma-se que
Leia o excerto a seguir.
“O meu objeto de análise era a mentalité ou, como prefiro dizer, a cultura política, as expectativas, as tradições e até as superstições dos trabalhadores que com mais frequência se envolviam nas ações no mercado; e as relações – às vezes negociações – entre a multidão e os governantes, denominadas pelo termo insatisfatório de ‘motim’.”
THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras,1998. p.204.
Edward Thompson rompeu, em seus estudos históricos, com uma tradição ortodoxa marxista rígida que separava a sociedade em superestrutura e infraestrutura, e atentava para a noção de agency, ou seja, o agir humano como fundamental para entender as sociedades na história, deixando de lado a rigidez de modelos mais estruturalistas ou deterministas.
A respeito das ideias defendidas por Edward Thompson na citada obra afirma-se que

Se “a interatividade é o pão cada vez mais cotidiano” das sociedades, nas palavras de Edmond Couchot (1997, p.143), um dos caminhos em sala de aula é tentar “matar essa fome” reconhecendo as inúmeras possibilidades que a linguagem da internet nos propicia. (...) Nas palavras de Juliana Xavier de Araújo, os memes não são somente reproduzidos, mas sim reelaborados de acordo com a situação e o contexto social vivido pelo sujeito. É um processo criativo de receber e dar sentido a essas formas, contextualizando-as, ou seja, cada indivíduo utiliza o sentido do meme e o ressignifica continuamente em cada replicação, a fim de compartilhar novos enunciados e adquirir um determinado capital social.
LAMARÃO Luisa Quarti. O uso de memes nas aulas de história, p.182-184. Disponível em https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/view/36442/28114

Se o professor, usando dos memes para o ensino crítico sobre a escravidão, estabelecesse conexão do conteúdo ministrado com a atualidade vivida pelos seus alunos, a alternativa CORRETA seria