Filtrar


Questões por página:
GMW,69 anos, sexo feminino, aposentada, com queixa de incapacidade para marcha há 03 meses, além de gonalgia esquerda (E) e artralgia em pé direito (D). Tem como antecedentes hipertensão arterial sistêmica, osteoporose, ansiedade e depressão, além de histórico de múltiplos focos de osteomielite crônica em fêmur direito, quadril direito, úmero esquerdo, punho direito, tratados entre 1957 e 1979, e sequela de fratura de úmero proximal esquerdo por queda em 2005, clipagem de aneurisma cerebral em 2000, sequela de trombose venosa profunda em membro inferior esquerdo em 2000 e 2009 e internação por tromboembolismo pulmonar em 2011. Em uso de Marevan, Diovan HCT, anlodipina, alendronato de sódio, carbonato de cálcio, Citalopram e bromazepam. Ao exame físico, apresenta importante limitação à marcha com bengala com apoio do membro superior direito, dismetria de membros inferiores, crepitação patelar bilateral e importante diminuição de mobilidade patelar bilateral. Amplitude movimento (ADM) de quadril D: 10° com postura tendendo à adução e flexão, ADM de joelho D: extensão= 0°, flexão = 100°, ADM de joelho E: extensão=0°, flexão= 95°. Edema +/4+ em tornozelo D, sem instabilidades. Peso= 69 kg, altura = 1,54 m. Raio-X de bacia, de joelhos e de ombro esquerdo evidenciam importante redução do espaço articular acetabular, com impactação óssea e deformidades no fêmur direito, deformidade da cabeça umeral E e redução do espaço articular do ombro E, e redução importante do espaço articular de compartimento medial de joelhos, com osteófitos exuberantes. Escanograma de membros inferiores mostra dismetria de 7,5 cm a favor de membro inferior esquerdo. Quais seriam as medidas de intervenção fisiátrica que você indicaria para otimizar a marcha nessa paciente?
AFG,63 anos, sexo feminino, comerciante autônoma, há 10 anos com queixa de gonalgia bilateral, protomecânica, agravada ao subir escadas e aos grandes deslocamentos, já tendo realizado 30 sessões de fisioterapia (com gelo e ondas curtas), em uso de diclofenaco de sódio 50 mg 4/4h, alendronato de sódio 70 mg/semana e carbonato de cálcio 500 mg/dia, sem melhora satisfatória. Relata HAS, há 7 anos, e 02 quedas da própria altura nos últimos 20 dias, sem maiores consequências, e há 15 dias dor em queimação em face anterior da coxa D e tumoração em fossa poplítea D. Ao exame físico em BEG, marcha antálgica à D, peso = 73 kg, altura= 1,52 m, genu valgo bilateral mais acentuado à D, cisto de Baker à D, edema +/4+ em joelho D com aumento de temperatura local e dor à palpação de face medial, arco de movimento de joelho D limitado a 110º de flexão, hipotrofia de vasto médio-oblíquo e adutores de coxa bilateral, força muscular G IV de quadríceps à D, bandas tensas e pontos-gatilho miofasciais latentes em quadríceps, adutores de coxa, ileopsoas e gastrocnêmios à D, glúteos e paravertebrais bilateral. R-X de joelhos mostra importante redução do espaço articular e esclerose do osso subcondral de côndilo medial femoral D e osteófitos marginais em platô tibial bilateral. Densitometria óssea mostra coluna com T (L2-L4)= – 2,4 DP e T fêmur (colo) = – 2,6 DP.
A conduta terapêutica adequada é de
Homem de 80 anos de idade, em avaliação por hipótese de apneia do sono, foi orientado a procurar interconsulta cardiológica por hipertensão arterial sistêmica estágio 2. Sua espo- sa relata um padrão respiratório semelhante ao de Cheyne-Stokes durante o sono do marido. Em relação a ambos os quadros, é correto afirmar que
Mulher de 67 anos de idade, tabagista de 40 anos-maço (há 2 anos com aumento para 2 maços/dia, depois do fale- cimento de um filho), apresenta-se recorrentemente ao pronto-socorro com angina prolongada e não dependente de variações de consumo miocárdico de oxigênio, sempre de- sencadeada entre 5 e 7 horas da manhã, inversão de onda T em paredes anterior, lateral e inferior, supradesnivelamento de ST inferior a 1 mm nas mesmas paredes, elevação de tro- ponina para 5 vezes o limite do percentil 99. Já se encontra no quarto cateterismo, sempre com obstrução única de 30%, pouco extensa, da luz do terço inicial de uma artéria cir- cunflexa dominante. A prescrição medicamentosa está oti- mizada e a paciente parece aderir aos medicamentos, aderir imperfeitamente às mudanças de estilo de vida e não aderir à prescrição de abandono do tabaco. Entre as considerações válidas que se podem traçar sobre esse caso, tem-se que
Homem de 77 anos de idade, diabético tipo II, em uso de metformina, e hipertenso crônico estágio I irregular mente medicado (clortalidona prescrita para toda manhã, mas usada apenas segundo critérios do próprio paciente), refere início abrupto de palpitações enquanto estava repousando em seu sítio no interior de São Paulo. Atendido no pronto-socorro local, teve o registro de um eletrocardiograma com traçado de fibrilação atrial, da qual não havia antes nenhuma notícia. Não se sentiu seguro de sofrer cardioversão longe de seu cardiologista e, como se sentisse relativamente estável, resolveu voltar para a Capital e buscar cuidados tão logo fosse possível. Nesse ínterim, as palpitações cederam e o paciente só se apresentou a seu cardiologista 10 dias depois, observando-se traçado eletrocardiográfico equivalente ao registrado quando se sentiu mal na cidade do interior, sem evidências de má tolerância hemo dinâmica e frequência cardíaca de 98 batimentos/minuto. De acordo com as diretrizes vigentes da Sociedade Brasi leira de Cardiologia para Fibrilação Atrial, pode-se dizer que se trata de fibrilação atrial