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Numa turma de 1º ano do Ensino Fundamental, a professora Lúcia realizou atividades para diagnosticar os níveis de escritas na turma. Na interação entre a professora e a aluna Letícia, foi possível a docente pontuar algumas questões na fala da criança, quando esta percebeu que havia mais letras para a palavra VELA do que as necessárias. A situação narrada a seguir ilustra as questões pontuadas.


Letícia aponta para as duas primeiras letras: L (fala VE) – A (fala LA). Olha indecisa as letras que sobraram e resolve apapagá-las. - Tenho de apagar, tá sobrando. A vela é pequena, não precisa de tanta letra. Em seguida, apaga, deixando apenas as duas letras.

Essa situação de aprendizagem mostra que, ainda meio confusa entre a relação da palavra com o objeto e com o número de letras para representá-la, a criança mostra-se capaz de dividir a palavra em segmentos sonoros, as sílabas, indicando, assim, uma habilidade inicial de consciência silábica. Contudo, faz uma correção quantitativa e não qualitativa ao deixar o LA como escrita de VELA. Nesta situação, é correto o entendimento de que essa criança
“Neste nível, a criança não estabelece relações entre a escrita e a pronúncia. Nesta fase, ela expressa sua escrita através de desenhos, rabiscos e letras usadas aleatoriamente, sem repetição e com o critério de no mínimo três. Aqui, a criança nem desconfia que as letras possam ter qualquer relação com os sons da fala.” (Ferreiro e Teberosky,1999, p.35).
As pesquisadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky, em seus trabalhos sobre a psicogênese da língua escrita, postularam que a escrita infantil se constrói em níveis evolutivos, de acordo com a produção escrita da criança quando lhe é proposta uma situação. As informações ora exposta, referem-se ao nível
Assinale a alternativa que indica corretamente o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva.
Frequentemente, o ensino da leitura é realizado com base em textos desenvolvidos especificamente para essa situação, designados por Lerner (2002) como “textos escolares”. A respeito desse tipo de texto, Lerner (2002) defende que
Conforme Soares (2003) “aprender a ler e a escrever e, além disso, fazer uso da leitura e da escrita transformam o indivíduo, levam o indivíduo a um outro estado ou condição sob vários aspectos: social, cultural, cognitivo, linguístico, entre outros”. Nesse contexto, podemos afirmar que, o sujeito letrado:
I. Manipula códigos escritos e não domina a compreensão do sistema de escrita. II. Domina a língua no seu cotidiano, nos mais distintos contextos. III. Utiliza a leitura e a escrita de acordo com as demandas sociais. IV. Decodifica os textos ou palavras de modo integrado a métodos específicos.
Está correto o que se afirma na alternativa: