Numa turma de 1º ano do Ensino Fundamental, a professora Lúcia realizou atividades para diagnosticar os níveis de escritas na turma. Na interação entre a professora e a aluna Letícia, foi possível a docente pontuar algumas questões na fala da criança, quando esta percebeu que havia mais letras para a palavra VELA do que as necessárias. A situação narrada a seguir ilustra as questões pontuadas.


Letícia aponta para as duas primeiras letras: L (fala VE) – A (fala LA). Olha indecisa as letras que sobraram e resolve apapagá-las. - Tenho de apagar, tá sobrando. A vela é pequena, não precisa de tanta letra. Em seguida, apaga, deixando apenas as duas letras.

Essa situação de aprendizagem mostra que, ainda meio confusa entre a relação da palavra com o objeto e com o número de letras para representá-la, a criança mostra-se capaz de dividir a palavra em segmentos sonoros, as sílabas, indicando, assim, uma habilidade inicial de consciência silábica. Contudo, faz uma correção quantitativa e não qualitativa ao deixar o LA como escrita de VELA. Nesta situação, é correto o entendimento de que essa criança