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Sobre o pensamento de Kant, fala-se de filosofia crítica e de filosofia transcendental: “(...) ‘transcendental’ porque a teoria do conhecimento não poderia tratar de objetos particulares, mas da necessidade lógica e das condições universais do conhecimento enquanto tal.”
(REIS, J. C. A Crítica Histórica Da Razão: Dilthey Versus Kant. In: Memória, Identidade e Historiografia. Textos de história. vol.10,1 /2,2002, p.162 - adaptado).

Quanto às razões do seu caráter crítico, assinale a alternativa que descreve corretamente.
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Explorando ainda um pouco mais a metáfora do espelho, podemos especular sobre a razão para que o reflexo ou a cópia ser, no pensamento, “embaçada”, com “cores mais fracas” do que os materiais originais. Além disso, já na seção III do Ensaio sobre o entendimento humano, Hume passa a tratar das associações entre as ideias e falará de princípios de associação como princípios de funcionamento do próprio entendimento. Sobre as implicações destes desenvolvimentos para a Epistemologia e para a própria ideia de Ciência, assinale a alternativa evidentemente incorreta.
“(...) Ora, não será necessário, para alcançar esse desígnio, provar que todas elas são falsas, o que talvez nunca levasse a cabo; mas, uma vez que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que às que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas. E, para isso, não é necessário que examine cada uma em particular, o que seria um trabalho infinito; mas, visto que a ruína dos alicerces carrega necessariamente consigo todo o resto do edifício, dedicar-me-ei inicialmente aos princípios sobre os quais todas as minhas antigas opiniões estavam apoiadas. Tudo o que recebi, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez."
(Descartes, R. Meditações metafísicas. São Paulo: WMF Martins Fontes,2011).

Sobre este trecho da primeira meditação cartesiana, analise as afirmativas abaixo:

I. O procedimento da dúvida tem como fundamento a experiência. II. Não se trata de uma dúvida vulgar, fundada na experiência, mas de uma decisão racional. III. A dúvida é sistemática e generalizada. IV. Considerar como falso o que é apenas duvidoso se justifica pela experiência, portanto, a dúvida se funda na experiência.

Estão corretas as afirmativas:
“Começarei esta carta com minhas observações sobre o livro de Galileu. Encontro, em geral, que ele filosofa muito melhor que o vulgo, apartando-se tanto como pode dos erros da Escola, e procura examinar as matérias físicas com razões matemáticas. Nisso estou inteiramente de acordo com ele e considero que não há outro meio para se encontrar a verdade. Mas parece-me que se equivoca muito na medida em que faz continuamente digressões e não se detém para explicar por completo uma matéria, o que mostra que não as têm examinado por ordem e que, sem haver considerado as primeiras causas da natureza, somente tem buscado as razões de alguns efeitos particulares, e assim tem construído sem fundamento.”
(DESCARTES, R. Ouvres des Descartes. II, p.380. apud MEDEIROS, D. Descartes e o fundamento metafísico da inércia natural dos corpos na correspondência com Mersenne. In: Modernos & Contemporâneos, Campinas, v.1, n.2., jul./dez.,2017. p.71).

Considerando este trecho da carta de Descartes a Mersenne sobre os Discursos de Galileu e seus conhecimentos sobre o pensamento cartesiano, assinale a alternativa correta.
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Sobre a verdade em Tomás de Aquino, considerando as proposições seguintes, assinale a alternativa que apresente afirmativas incorretas.

I. A verdade se dá unicamente no intelecto, visto que “o que é”, estando fora da mente, não pode ser dito verdadeiro. II. A verdade se dá mais propriamente no intelecto, no juízo, mas todo ente é verdadeiro enquanto é. III. O fundamento da verdade é o ente, não o intelecto. IV. O fundamento da verdade é o intelecto, o juízo, ainda que o termo da verdade seja o “que é”.