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A corrosão da armadura é a principal causa de patologias em estruturas de concreto armado e protendido. Por esse motivo, o engenheiro responsável pela vistoria de uma obra com corrosão deve ser capaz de identificar, corretamente, os fenômenos indutores da corrosão e definir as técnicas de avaliação de estruturas de concreto armado para diagnóstico da durabilidade e posterior planejamento de recuperação das estruturas de concreto. Sobre a corrosão do aço no concreto, considere as seguintes afirmativas.
I A carbonatação do concreto envolve a reação do ácido carbônico com o silicato de cálcio hidratado presente na pasta de cimento hidratada, provocando a despassivação da armadura.
II O ataque por cloretos ao concreto ocorre pela presença dos íons cloro livres, provocando a dissolução local da camada passivadora e a migração de íons através dela.
III A avaliação da durabilidade do concreto frente à corrosão da armadura em estruturas de concreto armado pode ser realizada com o uso de técnicas de medição do cobrimento da armadura e por meio do esclerômetro de reflexão.
IV A avaliação da durabilidade do concreto frente à corrosão da armadura em estruturas de concreto armado pode ser realizada com o uso de técnicas de medida do potencial do eletrodo de referência e da resistividade elétrica.
Das afirmativas, estão corretas
Um viaduto é formado por duas pistas de rolamento independentes uma da outra. A superestrutura de cada pista é formada por 3 vigas pré-moldadas em forma de I, de concreto protendido, sendo duas vigas para suporte direto à pista de rolamento e a terceira, com altura menor, para suporte do passeio lateral. As vigas estão apoiadas em consolos curtos localizados no bordo inferior das travessas de apoio no topo dos pilares. A sustentação das vigas é feita por aparelhos de apoio de neoprene fretado. Os pilares, um para cada via, possuem seção retangular vazada com dimensões externas de 2,0 m × 1,50 m. Antes da inauguração da obra, uma vistoria constatou fissuras nas travessas de apoio no topo dos pilares, na ligação dos consolos com a alma das travessas, prolongando-se para baixo dos consolos, conforme esquematizado na figura a seguir.
Considerando-se que os danos tenham ficado restritos à mesoestrutura do viaduto, não havendo nenhuma anomalia na superestrutura, as fissuras observadas foram possivelmente causadas por