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Paulo Freire, em sua obra mais conhecida, Pedagogia do Oprimido, afirma que “quanto mais analisamos as relações educador-educandos na escola, em qualquer de seus níveis (ou fora dela), parece que mais nos podemos convencer de que essas relações apresentam um caráter especial e marcante – o de serem relações fundamentalmente narradoras, dissertadoras”. (FREIRE,1987, pág.57)


O autor afirma que a narração de que o educador é o sujeito que conduz o educando à memorização mecânica e os transforma em vasilhas. “Quanto mais vá enchendo os recipientes com seus depósitos, tanto melhor o educador será. Quanto mais se deixem docilmente encher, tanto melhores educandos serão". (IDEM, pág.58)


As características das relações entre professor e aluno descritas por Freire são próprias do que o autor denomina ‘educação bancária’. Em oposição, o autor afirma que deve-se priorizar a dialogicidade enquanto essência da educação como prática de liberdade.


Segundo o autor, para haver um diálogo em que se estabeleça uma relação horizontal, é necessário evitar:

O trabalho com os temas geradores, ainda hoje em vigor em muitas escolas, apresenta, como problema central, o fato de faltar aos educadores

Em tempos em que a sociedade brasileira encontra-se polarizada, dividida em extremos que pouco escutam e muito falam, o diálogo é fundamental e necessário, e encontra na teoria freireana alicerce fundamental. Diálogo pressupõe a escuta e o respeito ao outro, assim como a necessária compreensão de que não existem dicotomias de saberes quando se dialoga. É bem verdade que o diálogo freireano, ainda que sob forte componente filosófico-humanizador, integra-se fortemente ao campo educacional.

(RIBEIRO,2018, Revista Horizontes)

Sobre Paulo Freire, é correto afirmar:

De acordo com Paulo Freire (1996), em “Pedagogia da Autonomia”, pode-se afirmar que

Leia o trecho abaixo.


(...) As escolas não são espaços exclusivos para o puro aprender e para o puro ensinar. São locais nos quais se estabelecem vínculos e se criam expectativas e sentimentos. Ou seja, ensinar não pode ser constituído por um simples repassar ou transmitir conhecimentos. O próprio processo de conhecer exige percepção das relações com objetos e com pessoas.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa, p.13. São Paulo: Editora Paz e Terra,1996.


Esse pensamento educacional se vincula à ideia de uma escola