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Tendo as informações acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema abordado, julgue o item.


Conforme disposição legal, a disciplina história da África, a ser ministrada em todos os níveis de ensino, deve se restringir, fundamentalmente, ao estudo da escravidão.
A existência da escravidão e do comércio de pessoas como constituintes de várias sociedades africanas foi por muito tempo ignorada ou menosprezada pela historiografia brasileira que, como apontou Maneio Florentino, a despeito de pensar "o tráfico como um fluxo contínuo e barato questionou o porquê de o continente negro ter oferecido escravos durante uma longuíssima duração a custos tão baixos". Florentino, baseado em vários estudiosos, concorda que o "tráfico atlântico se ligava ao interno da África, o que tem levado alguns autores a admitir que a viabilização do primeiro não pode ser entendida sem a existência do segundo". SOUZA, M. de M.Reis negros no Brasil escravista: história da festa de coroação de rei Congo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002, P 116.
O texto indica a existência "de escravidão e do comércio de pessoas como constituintes de várias sociedades africanas". Podemos indicar como a principal diferença entre a escravidão nas sociedades africanas e a escravidão na América colonial, o fato de que na África os escravos:

“No aluir das paredes, no ruir das pedras, no esfarelar do barro, havia um longo gemido. Era o gemido lamentoso do Passado, do Atraso, do Opróbrio. A cidade colonial, imunda, retrógrada, emperrada nas suas velhas tradições, estava soluçando no soluçar daqueles apodrecidos materiais que desabavam. Mas o hino claro das picaretas abafava esse protesto impotente. Com que alegria cantavam elas — as picaretas regeneradoras! E como as almas dos que ali estavam compreendiam bem o que elas diziam, no seu clamor incessante e rítmico, celebrando a vitória da higiene, do bom gosto e da arte!”

BILAC, Olavo. Crônica. Revista Kosmos, Rio de Janeiro, mar.1904.


“De uma hora pra outra, a antiga cidade desapareceu e outra surgiu como se fosse obtida por uma mutação de teatro. Havia mesmo na cousa muito de cenografia.”

BARRETO, Afonso Henriques de Lima. Os Bruzundangas. São Paulo: Brasiliense,1956.


Observadores de sua época e partícipes do novo jornalismo que se levantava com toda a força no início do século XX, os cronistas Olavo Bilac e Lima Barreto comentavam a nova era de metamorfoseamento material e imaterial pela qual passava o Rio de Janeiro com posições diametralmente opostas. Quanto as perspectivas adotadas por estes autores, é correto afirmar que

Quanto à formação de um incipiente mercado interno no Brasil durante o período colonial, é correto afirmar que

As principais tribos que dominavam o litoral brasileiro durante o século XVI faziam parte de um grupo indígena muito amplo conhecido como tupi, nome da língua que eles falavam. Mas os tupis não eram uma nação indígena homogênea. Eles tinham grandes rivalidades internas que acabaram sendo exploradas pelos europeus que tentavam colonizar a região.


Qual destes povos tupis foi considerado grande inimigo dos portugueses após o episódio da morte do primeiro bispo do Brasil, Dom Pero Fernandes Sardinha, em 1556, que, depois de sobreviver ao naufrágio de sua embarcação, foi capturado, morto e devorado pelos índios, segundo o relato do historiador Frei Vicente do Salvador?