A existência da escravidão e do comércio de pessoas como constituintes de várias sociedades africanas foi por muito tempo ignorada ou menosprezada pela historiografia brasileira que, como apontou Maneio Florentino, a despeito de pensar "o tráfico como um fluxo contínuo e barato questionou o porquê de o continente negro ter oferecido escravos durante uma longuíssima duração a custos tão baixos". Florentino, baseado em vários estudiosos, concorda que o "tráfico atlântico se ligava ao interno da África, o que tem levado alguns autores a admitir que a viabilização do primeiro não pode ser entendida sem a existência do segundo". SOUZA, M. de M.Reis negros no Brasil escravista: história da festa de coroação de rei Congo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002, P 116.
O texto indica a existência "de escravidão e do comércio de pessoas como constituintes de várias sociedades africanas". Podemos indicar como a principal diferença entre a escravidão nas sociedades africanas e a escravidão na América colonial, o fato de que na África os escravos:
O texto indica a existência "de escravidão e do comércio de pessoas como constituintes de várias sociedades africanas". Podemos indicar como a principal diferença entre a escravidão nas sociedades africanas e a escravidão na América colonial, o fato de que na África os escravos: