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O período compreendido entre, aproximadamente,7 a 12 anos tem como característica principal a utilização do raciocínio lógico, de maneira a superar o caráter instável e subjetivo do pensamento próprio do período anterior. O pensamento infantil, de acordo com Piaget, torna-se lógico por conta da organização de sistemas operacionais, que satisfazem as leis dos conjuntos comuns. Embora as crianças desse período possam raciocinar conceitualmente sobre objetos concretos, não sabem pensar de modo abstrato, de um modo científico, que será próprio da fase posterior. De acordo com os estudos piagetianos sobre o desenvolvimento humano, neste período, analise as afirmativas a seguir.
I. A criança preocupa-se em compreender o pensamento do outro, bem como em se fazer compreender e ver aceitos os seus argumentos, com a necessidade, portanto, de transmitir o que pensa; há o início da reflexão. Ocorre significativo aumento de empatia da criança para com os sentimentos e condutas dos outros, manifestando, ainda, sentimentos morais e sociais de cooperação, com a colaboração efetiva dos colegas. II. A inteligência mostra-se em um caminhar progressivo, a fim de alcançar maior adaptação; nesse caso, a assimilação e a acomodação realizam um papel essencial entre o indivíduo e o meio. A criança, que anteriormente não conseguia operar utilizando-se do constructo da reversibilidade, nesse período, é capaz de fazê-lo. Ela se torna capaz de perceber que cada operação comporta uma operação inversa. III. A criança entende que a quantidade de líquido permanece a mesma; ainda que seja alterado o recipiente em que estava inicialmente, manterá a mesma quantidade que tinha (reversível). Assim, guiada pela capacidade de realizar operação intelectual, a criança consolida noções de conservação, de número, de substância, de volume, de peso e de causalidade. IV. O raciocínio da criança torna-se dedutivo, com a captação do real como um processo e movimento do todo para as partes. Desse modo, a criança é capaz, neste período, de realizar operações, ou seja, um ato representacional que se constitui em um conjunto de atos inter-relacionados.
Está correto o que se afirma em
Ao escolher a metodologia de ensino ideal para a escola é possível colocar em prática sua missão, visão e valores implementados na aprendizagem dos alunos. Desse modo, eles são educados seguindo esses princípios, motivados pelo que a gestão acredita ser o melhor para o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus estudantes. Portanto, a metodologia escolhida guiará os professores nesse processo, indicando as metodologias de ensino e, às vezes, até mesmo os recursos de aprendizagem. O Brasil tem um representante importante entre os teóricos da educação; Paulo Freire (1921-1997) foi um educador e filósofo brasileiro, reconhecido mundialmente por aquilo que se denominou de metodologia freiriana. Segundo o método freiriano, há três fases no processo de desenvolvimento do pensamento crítico. Considerando a informação dada, NÃO representa uma das fases no processo de desenvolvimento do pensamento crítico da metodologia freiriana:
Embora não tenham recebido este nome a princípio, as metodologias ativas têm suas primeiras faíscas a partir da criação de modelos de educação que contestam os papéis tradicionais de professores e alunos. No Brasil, quem mais defendeu essa base de ensino afirmou que a superação de desafios e a construção de novos conhecimentos a partir de experiências prévias são essenciais para promover o aprendizado; para isso, criou um método de alfabetização que deveria ser “ativo, dialogal, crítico e criticizador”. Dividido em cinco etapas, esse método levava em consideração o universo vocabular do grupo com quem o professor trabalharia; elencava palavras desse universo; criava situações existenciais comuns àquele grupo e, só então, iniciava o processo de ensino-aprendizagem. Considerando as informações supracitadas, infere-se que se trata dos estudos desenvolvidos por:

Desde o Século XIX, o pensamento social tem oferecido contribuições à compreensão das relações entre sociedade e Estado e os papeis destes dois coletivos para a garantia da Educação às novas gerações, tal como se pode constatar no texto a seguir:


Admitido que a Educação seja função essencialmente social, não pode o Estado desinteressar-se dela. Ao contrário, tudo o que seja educação, deve estar até certo ponto submetido à sua influência. Isto não quer dizer que o Estado deva, necessariamente, monopolizar o ensino. A questão é muito complexa para que se trate dela assim de passagem. Pode-se acreditar que o progresso escolar seja mais fácil e mais rápido onde certa margem se deixe à iniciativa privada. O indivíduo é sempre mais renovador que o Estado. Mas, do fato de dever o Estado, no interesse público, deixar abrir outras escolas que não as suas, não se segue que deva tornar-se estranho ao que nelas se venha a passar. Pelo contrário, a educação que aí se der deve estar submetida à sua fiscalização. Não é mesmo admissível que a função de educação possa ser preenchida por alguém que não apresente as garantias de que o Estado, e só ele, pode ser juiz. Os limites dentro dos quais deve permanecer essa intervenção não podem ser determinados uma vez por todas; mas o princípio de intervenção não se contesta.


A citação acima foi extraída da obra de

Considere o texto abaixo.


Na verdade, seria incompreensível se a consciência de minha presença no mundo não significasse já a impossibilidade de minha ausência na construção da própria presença. Como presença consciente no mundo não posso escapar à responsabilidade ética no meu mover-me no mundo. Se sou puro produto da determinação genética ou cultural ou de classe, sou irresponsável pelo que faço no mover-me no mundo e se careço de responsabilidade não posso falar em ética. Isto não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos.


O excerto acima, extraído de obra de Paulo Freire, oferece elementos para considerarmos os processos de educação escolar e não escolar dos indivíduos. A partir das formulações nele contida, os indivíduos