Filtrar


Questões por página:
Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), ao analisarem o sistema de organização e de gestão da escola, relacionando teoria e prática, colocam em discussão contribuições de Chiavenato, de Paro e de Griffiths. As reflexões explicitadas permitem compreender que as escolas, assim como as famílias, as fábricas, os supermercados e as igrejas, como organizações sociais, têm seu sistema de organização e gestão. Nas escolas, organizações sociais de caráter institucional, cujos objetivos “contemplam a aprendizagem escolar, a formação da cidadania e a de valores e atitudes”, seu sistema de organização e gestão é constituído pelo “conjunto de ações, recursos, meios e procedimentos que
Gomes (in: Moreira,2007) aponta, em seu artigo, que “há uma nova sensibilidade nas escolas públicas, sobretudo para a diversidade e suas múltiplas dimensões na vida dos sujeitos. Sensibilidade que vem se traduzindo em ações pedagógicas de transformação do sistema educacional em um sistema inclusivo, democrático e aberto à diversidade”. Entretanto, a pesquisadora ressalta que, ao analisar as propostas e documentos oficiais, a diversidade aparece não como um dos eixos centrais da orientação curricular, mas, sim, como um tema que, muitas vezes, transversaliza o currículo, sendo entendida como pluralidade cultural. A Resolução CNE/CP nº 01/2004, a qual institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, estabelece, no § 3º, do artigo 3º, o ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, e refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil.
Na análise da autora, a cultura deve ser vista como um eixo que orienta
Paulo Freire, na obra Pedagogia da Autonomia, saberes necessários à prática educativa (2011), desenvolve uma reflexão, tecida com significativa argumentação, de como educar para a autonomia, considerando os processos psicológicos do desenvolvimento humano e da aprendizagem, já imbricados nas relações entre educação e sociedade, em nosso contexto histórico e político. Entre os saberes apresentados por Freire como necessários ao educador para uma prática educativa coerente com a Pedagogia da Autonomia, consta o
Yves LA TAILLE, Marta K. de OLIVEIRA e Heloysa DANTAS, na obra Teorias psicogenéticas em discussão (1992), analisam, respectivamente, a teoria de Jean Piaget, a de Lev S. Vygotsky e a de Henri Wallon. Na primeira parte, focalizam os fatores biológicos e sociais e, na segunda, a afetividade e a cognição. Do ponto de vista dos processos educativos que buscam favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem dos indivíduos, a leitura dessas análises e argumentações de LA TAILLE, OLIVEIRA e DANTAS permite “defender” a intersubjetividade, a interação adulto/criança e criança/ criança, como elemento privilegiado na organização e condução dos processos educativos escolares, com apoio nos postulados de
O século XX trouxe, aos que se dedicam à educação escolar, contribuições teóricas importantes para a compreensão dos processos de desenvolvimento humano e de aprendizagem, como são exemplos as de Piaget, de Vygotsky e de Wallon, as quais são discutidas por LA TAILLE, OLIVEIRA e DANTAS (1992). De acordo com o que esses estudiosos analisam e apresentam nessa obra,