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Em relação ao movimento abolicionista a historiadora Angela Alonso afirma: “O modo de inserir o ex-cativo na sociedade nacional se bifurcava, então, em programas diferentes. Um visava à sua conversão em cidadão de uma sociedade liberal e capitalista com direitos civis e políticos, e em pequeno proprietário no campo (...). Outro futuro lhe acenava com direitos sociais e o convertia em proletário urbano da sociedade industrial que se anunciava”. (ALONSO, Angela. Flores, votos e balas. Cia das Letras,2015, p.363)
O desacordo entre abolicionistas só não existia em relação:

Analise a charge.

 

 

A charge faz alusão ao contexto de 1789, remontando a emblemática revolta da Inconfidência Mineira. Inserindo o uso do recurso humorístico ao contexto, podemos concluir que a expressão presente na charge, “Colônia de Portugal uma ova!!”, relaciona-se

O processo de independência do Brasil é, comumente, datado a partir de 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil. A verdade dessa proposição reside, em especial, na montagem pelo príncipe, e depois rei, João VI, de um aparelho governativo no Brasil. Acerca do processo de Independência do Brasil é correto dizer que:
No 7 de setembro de 1822, nas margens do Ipiranga, nos arredores de São Paulo, quando Dom Pedro, herdeiro do trono português, gritou “independência ou morte”, estava exagerando. A questão, em 1822, não era certamente a “morte” e, apenas indiretamente, a “independência”.
Kenneth Maxwell apud Viagem Incompleta: a experiência brasileira. SP: Ed. SENAC, 2000, p.186.
Considerando a situação interna e externa do Brasil em 1822, pode-se dizer que a questão era indiretamente a independência, pois
Se, nas Minas Gerais, imperavam, desde longa data, “as tumultuosas ambições, desordens, prepotências e tiranias”, é possível afirmar que muitos dos inconfidentes, coparticipantes e gestores das estruturas de poder implantadas, não seriam completamente infensos a estes comportamentos e, portanto, também acumulavam e alimentavam seus próprios quinhões de ambição e prepotência. Não foram, nesse sentido, “generosos paladinos”, preocupados apenas com o interesse público ou, por outro lado, “feios, loucos e espantados”. Foram homens que existiram cotidiana e concretamente e, nessa dimensão deixaram alguns registros documentais que informam sobre aspectos substantivos de sua existência, os quais foram relativamente pouco explorados pela historiografia.

[João Pinto Furtado. Imaginando a nação: o ensino da história da Inconfidência Mineira na perspectiva da crítica historiográfica. Em Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]

De acordo com o excerto, é correto afirmar que a Inconfidência Mineira