Questões de Concurso

A psicanálise foi fruto do gênio Sigmund Freud. Ele colocou sua marca nela desde o princípio, e pode-se afirmar razoavelmente que, embora a ciência e a teoria da psicanálise tenham evoluído muito além de Freud, sua influência ainda é forte e onipresente. Sobre a contratransferência, deve-se entender que:

“Um cachorro, na escadaria de um convento, espia-me numa posição estática; primeiro me olha e depois levanta uma das patas dianteiras quando dele me aproximo. Por acaso, seguia o mesmo caminho à minha frente um homem, que alcancei e a quem perguntei se o cachorro repetira o mesmo gesto diante dele. Uma espantosa negativa de sua parte me lançou, na certeza de que se tratava de uma clara revelação”. O trecho foi extraído da obra de Kurt Schneider (1955), na qual se debruça sobre uma descrição semiológica não concluída por Jaspers. Sobre o fenômeno observado na descrição acima, é correto afirmar que se trata de uma alteração de:

Acerca desse caso clínico, assinale a alternativa que indica, respectivamente, a anormalidade laboratorial mais encontrada e a opção terapêutica menos recomendada para o transtorno apresentado.

O conhecimento da rede de assistência em saúde mental no Brasil é imprescindível para qualquer profissional de saúde. Em meio a esse conhecimento, encontra-se a noção de território, que permite pensar o indivíduo em seu meio, indo ao encontro de uma abordagem que contemple as diferentes dimensões envolvidas nos processos de adoecimento mental.

Sobre esse assunto, assinale a alternativa incorreta.

Por meio de observação e do estudo de entrevistas, a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross descreveu cinco estágios pelos quais os pacientes passam, a partir do momento em que se firma um mau prognóstico de uma doença. Considerando esses diferentes estágios e as correspondes posturas para as quais se deve especialmente estar atento ao assistir esses pacientes, numere a COLUNA II de acordo com COLUNA I.

COLUNA I

1. Negação 2. Raiva 3. Negociação 4. Depressão 5. Aceitação

COLUNA II

( ) Não desqualificar ou ridicularizar o paciente por expor essas ideias.
( ) Acolher e buscar compreender. Não romper as defesas.
( ) Não abandonar o paciente. Observar e acompanhar possíveis mudanças.
( ) Demonstrar atitude firme, compreender e mostrar, se possível, que se trata de uma defesa.
( ) Ser empático, evitar apoios ou conselhos demasiadamente otimistas.

Assinale a sequência correta.