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A sociologia surgiu no final do século XIX, quando se tentava compreender a transição da sociedade tradicional para uma ordem social moderna. A respeito de aspectos relativos à sociologia como ciência, julgue o item que se segue.


Weber defendia que a sociologia contribui com metodologias objetivas de estudo dos problemas de política social e que caberia a ela, portanto, definir como o mundo deveria ser, a partir de sua análise racional dos problemas sociais.

A sociologia surgiu no final do século XIX, quando se tentava compreender a transição da sociedade tradicional para uma ordem social moderna. A respeito de aspectos relativos à sociologia como ciência, julgue o item que se segue.


Na Alemanha e na França, criaram-se duas abordagens distintas para a sociologia: enquanto Durkheim buscava leis coercitivas e exteriores aos indivíduos, Weber buscava compreender os sentidos que os agentes atribuíam às próprias ações.

A sociologia surgiu no final do século XIX, quando se tentava compreender a transição da sociedade tradicional para uma ordem social moderna. A respeito de aspectos relativos à sociologia como ciência, julgue o item que se segue.


Simmel e Weber mantinham ligações com grêmios estudantis que debatiam questões políticas e sociais e, assim, eles contribuíram para que a sociologia fosse vista como uma ciência capaz de compreender os problemas sociais modernos e informar sobre possíveis soluções políticas.

A religião é um dos grandes temas fundadores das Ciências Sociais no século XIX. Para mencionar apenas os clássicos mais conhecidos, diríamos que Émile Durkheim (1858-1917), Karl Marx (1818-1883) e Max Weber (1864-1920) desenharam com tal acuidade o modo de tratar a questão da religião que suas proposições alimentam até hoje a reflexão sobre essa matéria.

Sobre a análise desses autores acerca do tema, julgue os itens abaixo.

I) Pretende que o estudo das religiões “primitivas”, tidas como primeiras, isto é, mais próximas do momento de seu nascimento, podia lhe dar a chave de que precisava para evidenciar a origem social da moral e da ideia de sagrado.

II) Adota o entendimento de religião como “impostura”, triunfo das forças irracionais, ponto de vista correlato ao ideário liberal desencadeado pela Revolução Francesa e sua crítica racionalista à religião cristã.

III) Elabora a ideia de religião como “alienação”: o homem projeta na figura de Deus suas próprias qualidades e, em seguida, se submete a ele como a um poder estrangeiro do mesmo modo como se submete ao Estado.

IV) Se ocupou em estudar religiões não cristãs tais como o confucionismo e o budismo. Sua preocupação central era compreender a dinâmica interna dessas religiões e suas relações com a vida econômica e social.

V) Sustenta que o protestantismo teria criado atitudes e disposições, tais como o ascetismo e a ideia de vocação, que alimentaram a emergência de um tipo de racionalidade marcada pela crescente intelectualização, modo mais abstrato de pensamento apoiado na elaboração de princípios, regras e critérios com pretensão de validade universal.

Os itens acima correspondem na sequência:

De acordo com Norbert Elias (1994), o processo de transição de um modo de pensar mais autônomo, ao menos no tocante aos eventos naturais, esteve intimamente ligado ao avanço mais generalizado da individualização nos séculos XV, XVI e XVII.

Sobre o conceito de processo de individualização, julgue os itens abaixo.

I) A individualização é um processo contínuo e não planejado, construído nos avanços e recuos do processo civilizador individual, no qual todos os indivíduos, como fruto de um processo civilizador social em construção a longo tempo, são automaticamente ingressos desde a mais tenra infância, em maior ou menor grau e sucesso.

II) O processo de individualização se diferencia do processo de civilização, visto que este último faz parte de uma crescente interação com as atividades sociais, sem qualquer relação com as atividades psíquicas dos indivíduos no interior das configurações.

III) O conceito de individualização está intimamente ligado com o de autocontrole, que é o processo que vai da exteriorização à interiorização. O indivíduo interioriza os sentimentos, paixões, emoções, controles e representações produzidas nas relações sociais e em suas atividades mentais, e depois ele exterioriza suas representações através de comportamentos, hábitos e relações de poder.

IV) A ideia de individualização torna-se mais visível ao passo que a história humana avança, demonstrando que a humanidade, o indivíduo e a sociedade são processos sem início e fim à vista. Nessa história, torna-se perceptível a transferência cada vez maior de funções relativas à proteção e ao controle do indivíduo, previamente exercidas por pequenos grupos tradicionais e consanguíneos (tribo, feudo, igreja etc.), para os grupos densamente habitados, como podemos perceber na configuração dos Estados modernos altamente complexos e urbanizados.

V) Na individualização existe um indivíduo biológico e individuado socialmente, que busca ser controlador das forças naturais. Desde os primeiros dias da humanidade até o século XXI, não foram somente as estruturas sociais e as condições materiais de existência que mudaram. O biológico parece mais ‘sólido’ e ‘resistente’, as forças naturais não-humanas parecem ser cada vez mais ‘controladas’ e ‘previstas’, enquanto o social parece mais ‘controlador’, ‘mutável’ e ‘vulnerável’ às mudanças ao longo da história humana.

Assinale a alternativa que apresenta apenas sentenças CORRETAS.