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“Durante a ditadura, os operários da Volkswagen sofreram com contenção salarial, perda de direitos e práticas repressivas. Em uma época em que o Brasil era líder mundial de acidentes de trabalho, eles também eram recorrentes nas fábricas da montadora. Só no primeiro semestre de 1970, operários relataram a morte de cinco trabalhadores na unidade de São Bernardo por acidentes de trabalho. Isso consta em panfleto apreendido pela empresa e encaminhado ao DEOPS. Além de repassar panfletos como o mencionado, o órgão da empresa elaborava fichas dos seus funcionários que traziam dados como período em que atuou na empresa e atividades políticas desempenhadas pelo trabalhador, como engajamento no sindicato, empenho em greves e distribuição de panfletos. É interessante notar como na Volkswagen - a exemplo de outras várias empresas -, os agentes responsáveis pela segurança interna e pela vigilância sobre os operários era militares de formação. Assim, em 1970, o major Ademar Rudge era chefe da segurança industrial da empresa e recebeu um agente do DEOPS na fábrica, entregando-lhe documentos com relatos sobre as atividades políticas dos seus funcionários”.
Adaptado de SILVA, M., CAMPOS, P., COSTA, A. A Volkswagen e a ditadura, in Revista Brasileira de História,89,2022.
Assinale a afirmativa que descreve corretamente as relações entre desenvolvimento capitalista, relações trabalhistas e a ditadura brasileira, com base no trecho.
O Brasil é o maior país da América do Sul e o quinto do mundo em extensão territorial. Com proporções continentais, estende- -se por uma área de 8.514.876,599 km². Ao norte, é cortado pelo Equador, enquanto ao sul, pelo trópico de Capricórnio. São mais de 206 milhões de habitantes que vivem em sua maioria nas cidades, segundo o Censo de 2010. A população formou-se pela interação entre os povos europeu, africano e nativos indígenas. Mais tarde, depois da libertação dos escravos negros, o país recebeu várias correntes imigratórias (alemães, italianos, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses) que contribuíram também para a formação étnica atual da população. A maioria dos brasileiros é negra (50,74%). Os brancos correspondem a 47,73% dos habitantes.
(Disponível: https://www.br.undp.org.)
Considerando que o Brasil é uma República Federativa Presidencialista, relacione adequadamente os Presidentes às suas respectivas características governamentais.
1. João Goulart. 2. Getúlio Vargas. 3. Michel Temer. 4. Itamar Franco.
( ) Tendo como grande peculiaridade o autoritarismo na forma de governar, foi eleito de maneira indireta. Estabeleceu um projeto político de aproximação dos trabalhadores, mas o declínio de sua ditadura resultou em ser deposto pelos militares. ( ) Mandato abreviado em decorrência do golpe civil militar pela radicalização e instabilidade política. ( ) Assumiu definitivamente a Presidência da República em 31 de agosto de 2016, após o Senado Federal aprovar o processo de impeachment. ( ) Durante seu mandato implantou o Plano Real em prol da estabilização da economia através da moeda com as reservas cambiais disponíveis.
A sequência está correta em
Assinale a alternativa que está relacionada à primeira década de ditadura militar no Brasil (1964-1974).
[...] não somente a situação dos trabalhadores era desalentadora, como ainda o quadro político se agravou durante a presidência de Costa e Silva, a partir de setembro de 1968. [...] Como o Congresso Nacional garantiu, por votação nominal, a imunidade parlamentar [de um] deputado, protegendo a tribuna da Câmara, onde ele discursara, o presidente Costa e Silva assinou o Ato Institucional no 5, em 13 de dezembro de 1968, no dia seguinte à referida votação.
[Evaldo Vieira, Brasil: do golpe de 1964 à redemocratização. Em: Carlos Guilherme Mota. A experiência brasileira. A grande transação,2000]

O Ato Institucional nº 5 – o AI-5 –
Durante o período Médici, a política externa orientou-se por um projeto de ampliação de influência e poder na América Latina. (Maria Helena Capelato. “O ‘gigante brasileiro’ na América latina: ser ou não ser latino-americano”. Em: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação.)

Diante dessa orientação da política externa, o governo Médici