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A formação teórico-metodológica do assistente social tem como um de seus elementos constitutivos a compreensão do ser social e do trabalho. José Paulo Netto e Marcelo Braz (2006), ao tratar do tema, afirmam:
Segundo Iamamoto (2007), nas duas últimas décadas, o debate sobre os fundamentos do Serviço Social podem ser situados em três grandes eixos temáticos:
O exercício profissional do(a) Assistente Social configurado na concepção teórica de processo de trabalho implica a superação da visão tradicional de prática profissional e incorpora os seguintes elementos conceituais:
A institucionalização do Serviço Social como profissão na sociedade capitalista, como é sabido, explica-se no contexto contraditório de um conjunto de processos sociais, políticos e econômicos que caracterizam as relações entre as classes sociais na consolidação do capitalismo monopolista. Assim, a institucionalização da profissão, de uma forma geral, nos países industrializados, está associada à progressiva intervenção do Estado nos processos de regulação social. No Brasil, as particularidades desse processo evidenciam que o Serviço Social se institucionaliza e se legitima profissionalmente, a partir dos anos 30, como um dos recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado, com o suporte da Igreja Católica, na perspectiva
Sabe-se que o Serviço Social é uma prática que nasce na sociedade capitalista no momento em que essa ordem social necessita de profissionais que administrem e controlem os interesses gestados no mundo do trabalho, na relação antagônica entre capital e trabalho. Conforme Baptista (2009), as demandas que chegam aos assistentes sociais, emanadas das classes subalternizadas, não se apresentam de maneira nem direta nem imediata à profissão, mas mediatizadas