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As diferenças de gênero articulam-se com todas as demais diferenças: psicológicas individuais, étnicas, socioculturais, de classe social. O respeito às diferenças consta como um direito humano na legislação internacional, na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Daniela Auad (2016), na obra Educar meninas e meninos, reflete sobre as diferenças de gênero, problematizando-as por meio de pesquisa em que observou práticas educativas em sala de aula e em outros espaços de convivência, analisando-as criticamente, na perspectiva de “educar homens e mulheres para uma sociedade democrática”. Tal processo, argumenta a autora, requer
Ao discutir as relações de gênero na escola, Auad (2016) afirma que algumas medidas cotidianas nas práticas docentes podem ser repensadas e reconstruídas com vistas à igualdade entre o masculino e o feminino. Entre essas práticas, contribui para a igualdade
O autoconceito, ou a forma como as pessoas pensam sobre si mesmas, muda marcadamente ao longo da vida, incidindo em diferentes áreas e adquirindo níveis crescentes de complexidade. Considere as afirmativas abaixo, ditas por pré-adolescentes em contexto escolar:

I. Nunca sou escolhido em atividades esportivas, porque sou gordo; e, claro, os colegas ficam tirando sarro.

II. Tenho boas notas, porque sei que sem estudo não se sai do lugar: a gente fica só patinando e não vai para frente.

III. Acho que sempre fui capaz de ouvir e de me colocar no lugar dos outros; isso me fez ficar muito popular na escola.

IV. Filosofia dá um conhecimento importante sobre o mundo e sobre os homens e nos ajuda a refletir sobre questões da vida.

Demonstra conhecimentos de seus próprios atributos psicológicos APENAS o que se afirma em

“Pedrinho brinca de comidinha durante um momento de recreação na escola. A professora da classe se preocupa. Este menino estava sendo desvirtuado e, certamente, ia acabar ‘virando’ gay. O garoto, questionado sobre o porquê gostava tanto de brincar de cozinha, responde: ‘é porque eu quero ser chapeiro igual ao meu pai. O papai trabalha na chapa da padaria. Ele faz cada bife, professora!’ Apesar do nome fictício, o caso entre a professora e Pedrinho é real e ele se repete em outras escolas enquanto você lê esta matéria.”


O olhar de preconceito de nossa sociedade está à espreita em todos os cantos, e as instituições de ensino nem sempre escapam dessa afirmação: 99,3% das pessoas em ambiente escolar são preconceituosas, segundo pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). No exemplo, a preocupação da professora pode ser considerada: