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Analise as sentenças abaixo tendo como parâmetros o racismo, as políticas públicas e o ensino de História no Brasil.
I- A lei 10.639/2003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e representa um instrumento de combate ao racismo no Brasil. II- Apesar da lei que criminaliza o racismo (1989) e a lei 10.639/2003 voltada para o ensino de história de maneira específica, o Brasil ainda não avançou de forma satisfatória na correção das distorções históricas e da construção de uma nação livre de preconceitos raciais. III- Estatuto da Igualdade Social (2010) e a Lei de Cotas (2012) também fazem parte do conjunto de mecanismos de combate ao racismo no Brasil. IV- Os avanços da educação e do ensino de História na divulgação dos direitos raciais não excluiu o pensamento de governantes de alguns grupos sociais, no Brasil, de que não existe racismo estrutural.
A alternativa que responde CORRETAMENTE é:
“Vivemos um tempo de crise. Um tempo de coronavírus. A pandemia colocou para as sociedades, em termos mundiais, uma nova realidade. Especificamente uma realidade em que a escola foi suspensa. Pela primeira vez, talvez, em um século, vivemos um momento em que a escola se torna uma realidade virtual. A escola passou a ser uma instância posta em uma tela de computador. O coronavírus impactou a escola. Impactou a escola porque os estudantes deixaram de ir para a escola. Impactou a escola porque, neste momento, os professores não têm mais a escola como seu território. E as aulas, quiséssemos nós ou não, passaram a ser dadas de maneira remota.” (BOTO,2020)
O texto acima nos ajuda a realizar algumas reflexões sobre o processo de ensino e aprendizagem a partir de novas práticas sociais de comunicação. Ao buscar relacionar estas mudanças com o momento de isolamento social experimentados nestes tempos de pandemia, é CORRETO afirmar:
I- O processo de ensino e aprendizagem está severamente afetado e as aulas remotas de História fazem parte de toda uma nova experiência escolar que impacta a vida de alunos(as), professores (as), familiares e gestores (as). II- O Ministério da Educação do Brasil determinou o fim da Escola como a conhecemos desde a era moderna e as aulas, no póspandemia, serão realizadas exclusivamente na forma de Educação a Distância (EAD). III- Para os professores de História, não há impacto negativo com as atividades de ensino remoto, porque este campo de saber se apropria da internet e das novas linguagens com muita perspicácia desde que todas as Escolas e Universidades do país realizaram, em definitivo, o processo de inclusão digital. IV- Toda a discussão sobre ensino, escola, cultura escolar e práticas educativas no pós-pandemia é desnecessária porque são tentativas de previsão futurística e dificilmente a escola será afetada por este momento de crise da saúde mundial.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
“Marc Ferro inicia sua difundida obra a respeito da História ensinada às crianças em diferentes partes do mundo dizendo que 'a imagem que nós temos dos outros povos ou de nós mesmos é associada à história que foi contada quando nós éramos crianças.'” (SIMAN, Lana Mara de Castro. Pintando o descobrimento: o ensino de História e o imaginário de adolescentes in Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (orgs.) Inaugurando a História e construindo a nação –discursos e imagens de ensino de História. BH. Autêntica.2001. P149).
Avalie as proposições a seguir:
I- Identificar as representações que os estudantes fazem a respeito de determinados temas históricos contribui para que o educador perceba as bases sobre as quais vêm se estruturando seus imaginários e suas identidades sociais e também serve para identificar as relações que essas guardam com o ensino de História. II- O professor de História, ao apoiar a sua prática didático-pedagógica na História Cultural deve ter em mente que representação e imaginário são conceitos que juntamente com o retorno da narrativa, o leva a repensar não só as possibilidades de acesso ao passado, mas de construir uma forma de conhecimento sobre o passado, lendo este passado, decifrando-o e dotando-o de uma inteligibilidade inclusive em sua prática docente. III- Aprender as representações, os símbolos, ritos e crenças que compõem o imaginário dos jovens a respeito de nossas identidades, identificar as relações que essas representações guardam com o conhecimento histórico escolar e a memória coletiva são desafios de uma prática docente comprometida com a construção do conhecimento histórico.
IV- Roger Chartier afirma que, a incorporação das representações pelos sujeitos erradica totalmente qualquer possibilidade de desvios porque a eficiência das mensagens não depende dos códigos de afetividade, costumes e elementos histórico-culturais dos receptores que na prática docente são os alunos.
É CORRETO o que se afirma em:

Tendo como marco temporal a segunda metade do século passado, podemos perceber o papel que a televisão desempenhou frente à sociedade brasileira “na reprodução de representações que perpetuam diversos matizes de desigualdade e discriminação.” (Hamburguer, Esther. Diluindo fronteiras: a televisão e as novelas no cotidiano. In: Novais, Fernando. A.; Schwarcz, Lilia Moritz. Organizadora. História da Vida Privada no Brasil Volume 4. SP. Companhia da Letras.1998. p.441).

Considerando que este meio de comunicação, como outros presentes no século XXI, podem se tornar recursos didáticos – pedagógicos no fazer historiográfico do professor de História, analise as proposições a seguir.


I- A super-representação de brancos em relação a negros e mulatos consiste em um exemplo forte da maneira como os mais diversos programas televisivos contribuíram para a reprodução da discriminação racial principalmente no século passado.


II- As novelas difundem, por todo o país, o que os emissores imaginam como o universo glamouroso das classes médias urbanas, com suas inquietações subjetivas, sua ânsia de modernização, sua identidade construída em torno de uma atualidade sempre renovada e exibida por meio de consumo dos últimos lançamentos eletrônicos, de decoração e vestuário.


III- A partir de 1964, com o advento do regime militar, a televisão sofre em sua capacidade de expansão. Os militares não investiram nas telecomunicações e não houve ampliação no sistema televisivo por falta de investimento na infraestrutura. Era uma forma de combater a liberdade de imprensa durante a primeira década do regime militar.


IV- As relações entre o Estado e as emissoras de televisão se modificam na década de 90, quando investimentos públicos se retraem, a censura é suspensa, o mercado de televisão se segmenta com a introdução da TV a cabo e o acirramento da competição entre as redes de TV aberta leva as emissoras a uma postura crescentemente independente de governos e partidos políticos.


É CORRETO o que se afirma em:

Considerando o decorrer do século XX, houve uma renovação da produção historiográfica que impulsionou a pesquisa e influenciou o ensino de História, avalie as proposições a seguir.


I- A Escola dos Annales, inaugurada por Marc Bloc e Lucien Febvre, centrou-se na produção da história-problema para fornecer respostas às demandas surgidas no tempo presente. Esse grupo de historiadores insurgiu-se contra a história política, centrada em ações individuais e no poder bélico como motor da história.


II- Os movimentos sociais, tais como os feministas, os ambientalistas, os étnicos e os religiosos, seus confrontos e lutas por direitos trabalhistas, situaram a História Social no centro das problemáticas das pesquisas históricas.


III- No decorrer dos anos 80 do século passado, muitos historiadores aproximaram-se dos sujeitos e objetos de investigação da Sociologia. O encontro da História com a Sociologia foi significativo para a compreensão da própria noção de História. Era o advento da Nova História.


É CORRETO o que se afirma em: