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Sobre os procedimentos de ensino da Matemática, é correto afirmar que
Considere o seguinte excerto:
“Ao longo de minha experiência docente, percebi que usar a investigação no ensino de matemática oportuniza aos estudantes um exercício de leitura, de escrita e de discussão das ideias matemáticas, bem como suas relações com outras áreas de conhecimento. Desde as duas últimas décadas (1995- 2005), percebo que tal exercício pode ser mais enriquecido quando, associado, inserimos aspectos históricos que envolvem a produção de conhecimento matemático no tempo, no espaço e nos contextos socioculturais em que esse conhecimento foi produzido e utilizado. Por esse motivo, considero que essa é uma das formas produtivas para se concretizar um ensino de matemática que oportunize uma educação autônoma, criativa e ampliadora da cognição humana. “ MENDES, Iran Abreu. História para o ensino da Matemática: uma reinvenção para sala de aula. Revista Cocar, Belém, v.1, n.3, p.145-166, jan.2017.
Sobre a história da Matemática, pode-se afirmar o seguinte:
No ensino da matemática, para realizar seu trabalho, cada professor escolhe uma estratégia de aprendizagem. E, explícita ou implicitamente, esta escolha é influenciada por múltiplas variáveis: o ponto de vista do professor a respeito da matemática, seu ponto de vista a respeito dos objetivos gerais do ensino e a respeito dos objetivos que considera específicos da matemática etc.
Na obra Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas, Charnay (1996) aborda três modelos de aprendizagem. No modelo chamado “aproximativo”, o
Nilson José Machado (2011), em um dos capítulos de seu livro Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua, caracteriza o conhecimento geométrico em quatro faces, não como as da Lua, que se sucedem linear e periodicamente, mas sim faces, como as de um tetraedro, cada uma em contato com todas as outras, configurando uma estrutura a partir da qual, de modo alegórico, podem-se apreender não apenas o significado e as funções do ensino de geometria, mas também a dinâmica dos processos cognitivos em geral. Essas faces são assim denominadas por Machado, como

Cecília Parra (1996), no capítulo intitulado Cálculo mental na escola primária, do livro Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas, apresenta algumas reflexões sobre as diferentes resoluções dos alunos para problemas.

Ela discute um problema semelhante ao que se segue:


Paulo ganhou 7 figurinhas. Agora tem 53 figurinhas.

Quantas figurinhas ele tinha antes?

Analise as quatro resoluções:


•  Resolução 1: A criança reconhece de imediato que o problema envolve uma subtração (53 – 7) e obtém a diferença por meio de cálculo mental ou escrito.

•  Resolução 2: A criança supõe o problema como se fosse uma adição em que não conhece uma das parcelas e busca completar a sentença ... + 7 = 53 (como se fosse uma equação), talvez por tentativa.

•  Resolução 3: A criança desconta 7 de 53, utilizando os dedos como auxílio; é como se mentalmente retirasse uma a uma as figurinhas que foram adicionadas para encontrar a situação inicial (abaixa um dedo e pensa 52, abaixa outro dedo e pensa 51, e assim por diante, até baixar sete dedos).

•  Resolução 4: A criança desenha 53 tracinhos, apaga ou risca 7 e faz a contagem dos restantes.


Analisando essas resoluções, segundo a perspectiva da autora, é correto concluir que