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Ao longo da etapa chamada pós-industrial ou pós-moderna, iniciada com o declínio do modelo socioeconômico industrial tradicional, a partir dos anos de 1970, algumas áreas urbanas vem passando por importantes processos de transformação, caracterizados normalmente pela ocupação dos centros das cidades por uma parte da classe média, de elevada remuneração, que desloca os habitantes da classe baixa, de menor remuneração, que viviam no centro urbano. O deslocamento vem acompanhado de investimentos e melhorias tanto nas moradias (que são renovadas ou reabilitadas) quanto em toda área afetada, tais como comércio, equipamentos e serviços. Isto implica, portanto, mudanças no mercado de solo e habitacional, de modo que desempenham um papel decisivo os agentes do solo: os proprietários, os promotores, os governos – locais, estaduais – e as instituições financeiras, assim como também os moradores – em regime de propriedade ou de aluguel. Em conjunto, o fenômeno proporciona uma maior estima das áreas renovadas e, inclusive, uma recuperação do valor simbólico dos centros urbanos.
Fonte: BATALLER,2012. (Adaptado)
Denomina-se esse processo de reestruturação das áreas urbanas a que se refere o texto como
A Zona, constituída enquanto espaço em que pode-se viver certas fantasias de forma temporária ou transitória, se coloca também como um lugar onde o cliente pode vivenciar certos desejos ocultos e experimentar, do mesmo modo que as prostitutas, a adoção de outras identidades. [...] Protegidas do peso do estigma que as perseguem em outros locais, as prostitutas e os outros sujeitos convivem no entorno da atividade, reafirmam uma outra urbanidade na Zona, construindo um espaço oposto à cidade da “família” e da “esposa”: diverso daquela área hegemônica, percebida como o espaço “normal” da cidade, onde prevalecem os códigos considerados como “moralmente corretos”. RAMOS, D. H. Preta, pobre e puta: a segregação urbana da prostituição em Campinas – Jardim Itatinga.2015,334f. Tese (Doutorado) – Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,2015.
Os territórios, que são muito mais relações sociais projetadas no espaço do que espaços concretos, podem formar-se e dissolver-se, constituir-se e dissipar-se de modo relativamente rápido, a exemplo daqueles abordados no texto acima, apropriados por garotas e garotos de programa, que constituem os(as) chamados(as)
O processo de urbanização no Brasil tem sido marcado por transformações profundas ao longo dos séculos, à medida que a população do país migrou das áreas rurais para as áreas urbanas em busca de oportunidades econômicas, serviços e melhor qualidade de vida. Este processo reflete a busca contínua por desenvolvimento e qualidade de vida, mas também destaca a necessidade de lidar com desafios urbanos complexos para garantir cidades sustentáveis e inclusivas no futuro. Sendo assim, sobre o processo de urbanização no Brasil, assinale a alternativa CORRETA:
É um fenômeno urbanístico que ocorre quando duas ou mais áreas urbanas distintas crescem e se expandem ao ponto de se fundirem, formando uma única área contínua e urbanizada. Esse processo é frequentemente impulsionado pelo crescimento populacional, expansão econômica, infraestrutura de transporte e desenvolvimento urbano ao longo do tempo e pode ocorrer em várias escalas, desde a fusão de pequenas cidades vizinhas até a formação de grandes regiões metropolitanas. O processo descrito é denominado:
O processo de metropolização refere-se à concentração crescente de população, atividades econômicas, infraestrutura, serviços e influência política em áreas urbanas centrais, conhecidas como metrópoles ou regiões metropolitanas. Esse processo está associado ao crescimento e à expansão das cidades em direção a um desenvolvimento mais complexo e interconectado. A metropolização é uma manifestação do fenômeno mais amplo de urbanização, que se concentra na intensificação do crescimento e na transformação das áreas metropolitanas. A respeito das metrópoles modernas brasileiras, pode-se afirmar que: