Texto IV
A dependência química constitui hoje problema de saúde experienciado por um contingente significativo da população. Considerando esse contexto, os municípios precisam organizar-se para atender a pessoas acometidas por essa patologia, indo ao encontro dos pressupostos da Reforma Psiquiátrica Brasileira.
Uma das drogas de ampla ingestão é o álcool. O consumo desse é um dos hábitos sociais mais antigos e difundidos entre as populações, já que está correlacionado a ritos religiosos, valores sociais e culturais, além de lhe serem conferidos efeitos como calmante, afrodisíaco, estimulante de apetite, desinibidor, entre outros. Além do mais, "a cultura pode influenciar o padrão e o contexto, assim como a quantidade do consumo de álcool e o padrão desse consumo pode, por sua vez, ser um determinante importante dos problemas com bebida".
Cerca de 15% das pessoas que consomem álcool progridem para o alcoolismo. Esse é um dado realmente preocupante, já que tal patologia pode prejudicar tanto a qualidade de vida dos sujeitos alcoolistas, como do seu meio familiar e social.
Cíntia Nasi e Leila Mariza Hildebrandt. Ser un adicto en la voz de sujetos dependientes del alcohol. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. Ed. port. [online] ago./2007, vol.3, n.º 2. Internet: <http://pepsic.bvs-psi.org.br> (com adaptações). Acesso em 17/5/2010.
De acordo com o texto IV, a família do alcoolista também é atingida pelos malefícios do álcool, já que é ela que convive com esse sujeito dependente. O alcoolismo interfere nos papéis dos membros do grupo familiar, fazendo que necessitem alterar sua dinâmica. A família também pode adotar regras que possam contribuir para o alcoolista continuar com o uso de bebidas, como não falar a respeito do abuso do álcool. Esse tipo de regra criada pela família pode ser considerado como uma