Iracema, branca, com cinquenta anos de idade, dona de casa, foi atendida em assistência médica apresentando níveis pressóricos elevados. A paciente relatou que, havia dez anos, apresentava pressão arterial elevada e que fazia uso irregular de medicação anti-hipertensiva cujo nome ignorava. Iracema referiu que, todas às vezes que foi atendida em consulta no posto de saúde, os níveis de sua pressão arterial estavam elevados, mas que, contudo, ela sentia-se bem. Ela disse, ainda, que seu marido queixava-se frequentemente do ronco produzido por ela, que, segundo ele, para de respirar por alguns segundos enquanto dorme. Ao ser indagada, Iracema afirmou que era sedentária, tabagista (fumava vinte maços de cigarro/ano) e tinha histórico familiar de hipertensão arterial. Ao exame físico, a paciente apresentou pressão arterial de 180 mmHg × 120 mmHg em ambos os membros superiores, com ausculta cardíaca e exames de artérias e pulsos normais. Sinais de sobrecarga do ventrículo esquerdo foram evidenciados pela radiografia de tórax e pelo eletrocardiograma (ECG). Os seguintes resultados foram obtidos nos exames laboratoriais realizados: colesterol sérico = 240 mg/dL; HDL colesterol = 30 mg/dL; LDL colesterol = 120 mg/dL; triglicerídeos = 300 mg/dL.
Com base no caso clínico hipotético acima, julgue os próximos itens.
Os distúrbios de sono apresentados não se relacionam com o problema clínico sofrido pela paciente.