O planalto da Borborema fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano, o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São Francisco estendese por todos os estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade. Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata e do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de gado. A expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de partida ou de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru. O processo de modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste, Paraíba incluída. A partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados, entre outras atividades, para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial de Aratu, na Bahia; dos distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco; do de Gramame, na Paraíba.
Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham função de centros regionais.
a respeito da distribuição espacial das atividades econômicas da Paraíba.