Calor faz indústria suar para elevar ganho
O calor recorde do início do ano transformou o que seria um início de ano morno em grandes oportunidades, sobretudo para fabricantes de produtos sazonais. Mas a indústria foi pega de surpresa e só quem tinha alguma estratégia de emergência conseguiu aproveitar o aumento de demanda.
Os fabricantes de água atenderam aos pedidos extras com o esquema que prepararam para a Copa. O desempenho de janeiro elevou de 20% para 30% a previsão de expansão de vendas no ano. “Até 45% de alta tudo bem. Se for mais do que isso, poderá ser o caos. Faltarão embalagem e caminhão para transporte”, diz Carlos Lancia, presidente da Abinam (Associação Brasileira da Indústria de Água Mineral).
Entre os fabricantes de eletroeletrônicos, tem gente esperando uma trégua no calor para dar um respiro na produção de ventiladores. Na linha de produção da Qualitas, em Itapira (SP), o volume de horas extras cresceu 40% e, ainda assim, o empresário Paulo Stivalli não consegue atender a todos os pedidos de ventiladores. “Cheguei ao meu limite e estou com dificuldade para obter componentes”, diz o empresário, que estima vender neste verão o que havia planejado para o ano inteiro. “É uma tristeza deixar de aproveitar a oportunidade, mas não há mais capacidade”.
(Mariana Marbosa, Ingrid Fagundes, Folha de S.Paulo, 16.02.2014. Adaptado)
A expressão destacada em – Na linha de produção da Qualitas, em Itapira (SP), o volume de horas extras cresceu 40% e,
, o empresário Paulo Stivalli não consegue atender a todos os pedidos de ventiladores. – pode ser corretamente substituída, sem alteração de sentido, por: