Sistemas avançados nos retratos falados
A Polícia Civil de São Paulo terá um estúdio com sistemas avançados para produzir retratos falados de criminosos foragidos e pessoas desaparecidas.
O estúdio, chamado Artes Forenses, ficará sob a tutela do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o DHPP. Os policiais que trabalharão nele terão computadores de última geração equipados com o mesmo programa utilizado para desenhar as “criaturas azuis” do filme de ficção científica Avatar.
O estúdio vai ajudar os atuais desenhistas da polícia, que usam, além do método tradicional de papel e lápis, um programa de computador que monta retratos falados com a ajuda de 5 mil imagens de bocas, narizes, olhos e outros detalhes da face.
Com as tecnologias do estúdio, a imagem produzida vai exibir detalhes da pele, como cicatrizes e manchas, além de imperfeições dos rostos. Os detalhes ajudarão a identificar os criminosos com precisão. O estúdio usará ainda um programa capaz de simular o envelhecimento de crianças e jovens. O recurso facilitará, portanto, as buscas de pessoas que estão desaparecidas há anos.
Os policiais já estão sendo treinados para usar os recursos do estúdio, que custou cerca de 150 mil reais aos cofres do governo paulista. Além de ajudar no combate ao crime, o estúdio terá a missão de se tornar uma referência de retratos falados e, ainda, formar especialistas no assunto. A Polícia Civil espera que ele seja copiado por outros Estados do país.
(veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/policia-civil/, 07.04.2013. Adaptado)
O texto afirma que o detalhamento da pele mostrado nas imagens contribuirá para: