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Do ponto de vista da psicodinâmica do trabalho, o sofrimento afetivo experimentado pelo corpo na atividade laboral
denuncia a perda de qualidade de vida e de saúde mental no trabalho promovida pela virada neoliberal, uma vez que o sofrimento afetivo experimentado no corpo é uma das coisas que deveriam ter sido evitadas pela contemporaneidade.
mascara a inteligência do mundo, que reside no próprio corpo, pois pelo próprio corpo o sujeito investe no mundo para fazê-lo seu, para habitá-lo, e isso só pode ser bem sucedido se o corpo se encontra fora do estado patológico da dor
é dessubjetivante e desestabilizante, sendo necessariamente causa de perda da saúde mental, visto que o sofrimento no trabalho compromete a harmonia afetiva entre o biológico e o psicológico, que caracteriza a saúde.
é um índice da dissociação entre personalidade e trabalho, que caracteriza a doença mental, pois, quando a personalidade está integralmente engajada no processo de trabalho, não há sofrimento afetivo.
é intrínseco ao trabalhar, pois deriva do processo de união da subjetividade ao trabalho e, ao mesmo tempo, fomenta o encontro da via que supere a resistência do real, ou seja, produz a tentativa de dominação do mundo que caracteriza o trabalho