[...] a produção de livros não foi das áreas intelectuais mais visadas no período da ditadura [militar]. Se, desde os anos 1960, filmes, discos e peças eram escrutinados, só em 1970 o Ministério da Justiça passou oficialmente a examinar livros [...] No entanto, as editoras que se opuseram ao regime deixaram seu legado ao país. [...]
Mas alguns sucessos, como “A Ilha” (Alfa-Omega, 1975) [...] e “O que É Isso, companheiro?” (Cocecri, 1979), [...] ambos hoje editados pela Companhia das Letras, deram o pontapé numa tendência ainda perceptível e vendável do mercado.
Jornal Folha de S. Paulo, colunista da Folha, em 15 fev.2014
Uma razão, que contribuiu para o exame de livros durante a ditadura ter acontecido tardiamente, e os autores das obras mencionadas no texto, que estão atualmente editadas pela Companhia das Letras, aparecem em: