Ao estudar os movimentos sociais da contemporaneidade, Charles Tilly pegou emprestada do campo musical a noção de "repertório", útil para investigar a relação entre cultura e política nos processos de mobilização coletiva. Para Tilly, repertório e "o pequeno leque de maneiras de fazer política num dado período histórico. O conceito ressalta a temporalidade lenta das estruturas culturais, mas dá espaço aos agentes, pois que a lógica volátil das conjunturas políticas os obrigaria a escolhas contínuas, conforme oportunidades e ameaças cambiantes - em contextos democráticos, passeatas são mais seguras que guerrilhas; em contextos repressivos, pode bem ser o contrário".
(ALONSO, A. "Repertorio, segundo Charles " in Revista Sociologia & Antropologia, v. 2, n. 3, 2012, p. 22.)
Com base no fragmento acima, o conceito de repertório de Charles Tilly é