Um paciente de setenta e três anos de idade, com antecedente de hipertensão arterial, compareceu ao ambulatório queixando-se de sintomas compatíveis com dispneia. O paciente referiu que os sintomas apareceram havia dois meses, primeiramente associados a esforços maiores que os habituais e, havia um mês, a médios e pequenos esforços. Dois dias antes da consulta, segundo o paciente, ele acordou, no meio da noite, com intensa falta de ar, sintoma que desapareceu após ele permanecer sentado por trinta minutos. O exame físico mostrou que as extremidades do paciente estavam quentes e ele se apresentava normocorado. Sua FC era de 108 bpm e sua PA, de 130 mmHg × 70 mmHg. Observaram-se, ainda, turgência jugular a 30º, ictus cordis propulsivo, localizado no 6.º espaço intercostal esquerdo, na linha axilar anterior esquerda, e ritmo cardíaco em galope, à custa de 3.ª bulha (B3) e sem sopros. A ausculta pulmonar mostrou normalidade. Além disso, foram constatados refluxo hepatojugular e edema perimaleolar bilateral. O ecocardiograma realizado no paciente mostrou fração de ejeção igual a 32%.
Considerando o caso clínico acima descrito, julgue os itens de 05 a 09.
De acordo com as recentes diretrizes de conduta médica adotadas no Brasil, a estratificação clínica desse paciente permite categorizá-lo no estágio D.