Uma paciente de setenta e dois anos de idade compareceu ao ambulatório para avaliação de palpitações que a incomodavam havia cinco meses e vinham ficando mais frequentes e prolongadas. Ela informou que os sintomas não eram acompanhados de síncope, dor torácica, dispneia, cansaço ou tontura e relatou, ainda, antecedentes de diabetes melito e hipertensão arterial sistêmica. No exame físico, ela apresentava bom estado geral de saúde, com PA de 130 mmHg × 70 mmHg, FC de 92 bpm, FR de 16 irpm e ritmo cardíaco irregular, em dois tempos, com bulhas normofonéticas e sem sopros. O ecocardiograma da paciente demonstrou disfunção sistólica moderada do ventrículo esquerdo associada a aumento importante do átrio esquerdo. O eletrocardiograma convencional (ECG) da paciente é apresentado abaixo (calibração de 1 cm = 1mV e velocidade do papel de 25 mm/s).
Com base no caso clínico e no ECG acima apresentados, julgue os
itens de 18 a 20.
Se comparada à estratégia de manutenção do ritmo atual associada à anticoagulação eficaz e ao controle da frequência cardíaca, a reversão da arritmia em questão para o ritmo sinusal proporcionará maior sobrevida à paciente.